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sexta-feira, 4 de março de 2016

O Brasil está nas mãos dos comunistas

Como nos livrarmos dele?

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Depois de sessão de meditação e relaxamento, me atreve a ler os comentários, em sites e blogues, sobre questões políticas. As mensagens de revoltas parecem mais filme de comédia, diante de tantos absurdos.

Por exemplo, visitei algumas páginas no YouTube. Vi comentários de "intervenção militar", "PTralhas" etc. Num país de analfabetos políticos, o que se esperar? Analfabeto político é o cidadão sem conhecimento das mudanças planetária:

  • Acham que o Muro de Berlim existe;

  • A Guerra Fria não terminou;

  • Os mísseis soviéticos estão indo para Cuba;

  • Plano de dominação comunista nas ações afirmativas — e os que endeusam os EUA, por ser Capitalista, mal sabem que lá teve ações afirmativas muitos antes dos parlamentares e magistrados brasileiros vestirem calças.

A direita doentia brasileira [aristocracia, ou pseudoaristocrática] ainda quer mandar através de chicotadas nas costas dos párias [negros, índios, nordestinos etc.] e/ou ponta de baioneta. Desde 1997 ouço sobre a inquietude dos militares com a democracia. E já ouvi, em 2015, que eles estão arquitetando um jeito de "arrumar o Brasil" — ouvi de um militar do Exército brasileiro. Diante desse senhor, disse que os EUA e a Inglaterra não mais apoiariam, até que prove o contrário, golpes de Estado no Brasil e na América Latina [Operação Condor]. Ora, o senhor me disse que há jeito. Atos institucionais?

A democracia no Brasil, por exemplo, é condicionada ao "Fala o que permito!". Quando há visão fora dos padrões costumeiros [darwinismo social secular], logo surgem pseudodemocráticos a dizer que é ação de comunista. Tudo é comunismo.

A antinomia

Queria ver esses cidadãos que bradam que tudo, atualmente, é Comunismo:

  • Quando proletariados — irem, por exemplo, ao Ministério do Trabalho e dizer que o patrão tem razão em não pagar o salário, não dar férias etc. Afinal, direitos trabalhistas é assunto de Comunismo, não de Capitalismo, certo?

  • Acusado de algum crime — falar publicamente que o princípio da inocência é assunto de vagabundo que se protege pela Constituição, comunista;

  • Nome na Dívida Ativa — Não reclamar [recurso] com o órgão público que o autuou, por irregularidade, por exemplo; mesmo que motivo do ato administrativo fora cometido por abuso de poder. Defender-se perante a Administração Pública é assunto de “baderneiro”, “chorão”, que tudo se resume a Comunismo;

  • Não fazerem passeatas — quando a Prefeitura resolve construir um viaduto próximo de suas residências, mesmo sendo em bairro nobre [altíssimo IPTU]. Ora, sair reivindicando o interesse público ao prefeito é assunto de comunista, já que comunista usa sempre a palavra para distorcer tudo;

  • Não reclamarem da inflação — afinal, o Estado sabe o que faz. No militarismo, tudo era perfeito, sem inflação. E reclamar do Estado é postura de comunista;

  • Entregar à polícia o filho que avançou o semáforo vermelho e cometeu acidente de trânsito — Claro! Comunista encobre seus crimes, o não comunista logo levaria seu filho para que o Estado tomasse as devidas providências. Algum anticomunista faz isso?

Enfim, Capitalismo e Comunismo, ambos possuem pontos negativos e positivos. Os direitos humanos foi escrito, por exemplo, pelas ações destes dois blocos políticos. Dizer quem mais contribuiu ou não, é mensurar o imensurável. Mesmo assim, ambos possuem históricos macabros. Os meios justificam os fins, célere frase para se justificar crimes. Comparações é ótimo para se escrever livros, e se ganhar dinheiro. Contudo, a vida vale mais do que discussões calorosas sobre “melhor” ou “pior”.

A democracia brasileira, de forma geral [planetária], tem servido aos interesses egolátricos e sádicos de pessoas que querem lucrar com as mortes de concidadãos e cidadãos estrangeiros. O lucro é a única intenção aos sanguinários, pois o sangue rende lucro. A democracia demanda pluralidade de ideias, e elas devem ser expressadas [liberdade de expressão] para que cada ser humano possa discernir por si, sem a necessidade de cartilha comportamental.

Todavia, discernir por si mesmo demanda coragem. Coragem de vencer o instinto de grupo, o inconsciente coletivo, que, em muitos casos, quando a pessoa não tem personalidade própria, consolidada, não tem coragem de pensar por si e expressar o que realmente pensa. As leis numa democracia para impedir cometimentos de barbáries são inócuas. Represar sentimento condicionados por ideologias segregacionistas não é a solução sensata. A menor possibilidade de se insurgir, a vera humana saltará e agirá.

Aprendendo com a Segunda Guerra Mundial

Antecedendo a Segunda Guerra Mundial, os alemães estavam descontentes com suas vidas. A democracia alemã se mostrava “frouxa” demais aos olhos dos policiais: eles prendiam, a Justiça soltava — no caso, a Justiça “soltava” por falta de provas contundente, ou por que os policiais agiram além do limite da legalidade. Além disso, a crítica ferrenha da imprensa às ações dos policiais, como se eles estivessem sempre errados em suas ações, endureceram ainda mais os corações dos policiais diante da sociedade que os acusavam, jamais os defendiam, quando agiam na observância da lei. A dívida era altíssima, já que após a derrota contra os Aliados, a Alemanha tinha que ressarcir os prejuízos ocasionados pela guerra.

As classes trabalhadoras não tinham tanta força de atuação, só conseguida com o Nazismo. Eis que surge o “salvador” da Nação. Adolf Hitler, o “messias” que ergueria a economia Alemã, expulsaria os indesejáveis indivíduos deturpadores da paz, da ordem social. Hitler e seus cientistas alimentaram as esperanças de não mais ter doentes, mas pessoas sadias, robustas, perfeitas. O sonho humano parecia alcançável. Nenhum líder consegue adesão se não há a contrapartida às suas invocações. E Hitler, habilidoso orador, deu os que as pessoas queriam, mesmo que egoisticamente.

A bestialidade do mal serve de lição:

  • O desespero leva aos atos bárbaros;

  • O egoísmo desencadeia bestialidade;

  • O narcisismo, aliado ao complexo de inferioridade, torna os seres humanos em seres macabros;

  • Imposições dos vencedores aos vencidos, de forma que estes fiquem na miséria, desencadeia séria pertubação emocional nos vencidos. A vingança é a solução!;

  • O medo da morte e da doença cegam os seres que querem ser eternos. A “cura” e a “profilaxia” devem ser conquistadas a qualquer preço;

  • Guerra se justifica, mais ainda o lucro da guerra;

  • Medo ao desconhecido, às diferenças, o medo gera a intolerância e materializa as segregações;

  • Ideologias segregacionistas geram condicionamentos, e criam soldados prontos para combater os “desiguais”;

  • A corrupção engenhosamente posta em prática — imoralidade administrativa — corrompe a democracia, incita ao totalitarismo como única forma de solução.

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