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quarta-feira, 9 de março de 2016

A projeção nacional à corrupção: um por todos, todos por um

A CF/88, e ouço muito, é pró-bandidagem. Digo que não. A CF é para Nação solidária, inspirada na legalidade. O devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa são conquistas à dignidade humana. Se há mau uso destes institutos humanísticos não é culpa da CF/88, mas de quem os invocam como medida protetiva à impunidade.

Ora, a corrupção é cultural. Veja o exemplo do Carnaval, a criminalidade é institucionalizada, seja pelo cidadão que faz "gato", que são centenas de milhares, das concessionárias de energia elétrica, que sabendo da existência anual, não sai às ruas com aparato policial para prender os criminosos, e muito menos as Prefeituras, às quais sabem, mas não mobilizam aparato policial para prender os criminosos de furto de energia elétrica. A conivência é de todos, sem a menor cerimônia.

Não quero justificar os crimes, quando comprovados pela Justiça, praticados seja por quem for: Lula, Dilma, Eduardo Cunha etc. Conduto, há panaceia de perseguir — projeção íntima — os "bandidos" da Nação. Mas há o autoperdão incondicional dos mesmo cidadãos que, por exemplo, quebram as cancelas nas áreas de pedágio, o milagre do dinheiro surgido na conta bancária, e o silêncio diante da "mágica", do "molhar da mão" do agente administrativo para apressar algum trâmite, pendência, seja qual for.

E na esteira da criminalidade "um por todos, todos por um", a verborragia se faz. No Inferno de Dantes, os pecadores se vociferam, se matam; mas o perdão jamais alcança nenhum: todos são culpados. O Brasil mudará, para melhor, quando todos, em único pensamento, zelar pela solidariedade, pela irrestrita atitude "anticorrupção". Mas, quais os cidadãos se negarão a qualquer ato corrupto mesmo que ganhem algo em troca? Quantos dedos existem nas mãos?

O PT está no poder há muito tempo, a mamata da corruptela ficou restrita, a exclusão aos conluios deixou muitos filhos [corruptos] frustrados, o complexo de inferioridade lhes saltou. Os deserdados [corruptos] do "toma lá, dá cá" se sentiram como "João Sem Terra", e famintos da antropofagia política. Sem o naco de carne diário — dos proletariados, os quais bancam os luxos dos soberanos, através dos impostos —, e sem o "caixa 2" das negociatas "Meu cargo [público], minha vida corrupta", o "patriotismo" aflorou, assim como a invocação da "honestidade" na política brasileira.

Irei regurgitar!

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