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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Carro com cinto de dois pontos pode ter regra diferente para cadeirinha

Contran estuda alterar lei que entrou em vigor nesta quarta-feira (1º). Inmetro diz que não há produtos certificados para cinto abdominal.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) declarou, nesta quarta-feira (1), que se posicionará até o fim desta semana quanto ao uso do equipamento de retenção para o transporte de crianças em veículos que tenham apenas cinto abdominal no banco traseiro, caso dos carros mais antigos.

Contran diz que estuda a possibilidade de utilização do equipamento de retenção no banco dianteiro quando o veículo dispuser apenas de cintos abdominais no banco de trás. Nesse caso, o conselho avaliará também a possibilidade de que o transporte de crianças de 4 a 7 anos e meio seja realizado no banco traseiro, usando o cinto de segurança abdominal, sem a necessidade do uso do assento elevado.

Norma elaborada em 2008
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) alega que na época em que a Resolução 277 foi elaborada (em maio de 2008) havia equipamentos no mercado que poderiam ser utilizados em cinto abdominal.

Por isso, segundo o órgão, a norma não faz distinção em relação ao tipo de cinto ou idade do veículo. Ou seja, o motorista não pode ser multado por usar cadeirinha para cinto de dois pontos, ainda que sem certificação. Porém, a criança pode correr risco se for transportada em um equipamento sem certificação.

Fonte: G1

Blogueiro

O CONTRAN tem preocupação com o bem-estar dos usuários de vias terrestres e não poderia esquecer principalmente das crianças. O bebê-conforto ou cadeirinha é uma realidade mundial. Inúmeras mortes de crianças são catalogadas em cada país quando não há cadeirinha para transporte de criança. Porém o Brasil é um país de contraste econômico. Ainda se vê veículos antigos, não de coleção, transitando pelas vias terrestres, alguns sem a mínima condição de dirigibilidade. Caso o Brasil fosse um país sério na questão de divisão de riqueza não mais ver-se-ia as latas velhas e sim veículos seguros e modernos. Outra questão é a política descabida em nosso país. Lembro-me que a indústria automobilística queria acabar com a exigência de extintor de incêndio direto de fábrica passando a ser opcional (o comprador de veículo teria que pagar pela aquisição do extintor); a alegação das montadoras foi “os veículos atuais são seguros”. Graças a lógica de alguns políticos não vingou a ideia das montadoras. E o que dizer dos air bags opcionais? Na maioria dos países é item condicionado e não opcional. Como podem ver há uma verdadeira indústria de dinheiro as custas de vidas. O que importar é ganhar – o resto é resto, ou será descartável?

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