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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tem início restrição à circulação de caminhões na Marginal Pinheiros

A partir desta quinta-feira (2), os caminhões estão proibidos de circular pelas pistas local e expressa da Marginal Pinheiros, no trecho entre as pontes do Jaguaré e do Morumbi, e pelas avenidas dos Bandeirantes, Jornalista Roberto Marinho e Afonso d'Escragnolle Taunay. O horário da proibição tem início às 5h e vai até as 21h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, começa às 10h e termina às 14h. A multa para quem desrespeitar a determinação é de R$ 85,12, além de quatro pontos na carteira.
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O rodízio de Veículos Urbanos de Carga (VUCs) – que acontece entre 10h e 16h - será suspenso, e eles poderão circular pelas vias respeitando apenas o rodízio de veículos, entre 7h e 10h e das 17h às 20h. Antes, os VUCs podiam circular na área de restrição, das 10h às 16h, de acordo com o final da placa: pares tinham permissão nos dias pares, e ímpares, em dias ímpares. São considerados VUCs os caminhões com até 6,3 metros de comprimento.
Com a restrição, a alternativa para os caminhoneiros será seguir pelo Rodoanel Mario Covas ou deixar a viagem para os horários permitidos. O trecho Sul do Rodoanel foi inaugurado no dia 1º de abril.

O novo trecho liga as rodovias Régis Bittencourt, Imigrantes e Anchieta e vai até Mauá, no ABC. Um dos objetivos do anel viário é reduzir o trânsito de veículos pesados que seguiam para o litoral sul de São Paulo pela Avenida dos Bandeirantes.
Fonte: G1
Blogueiro

A questão de quantidade de veículos nas metrópoles é um problema mundial. Cada vez há veículos nas ruas exigindo-se construções de pistas de rolamento e alargamento de algumas para o trânsito fluir normalmente. No Brasil, infelizmente, nas décadas de 1960 a 1970 – na contramão em relação aos demais países que começaram a criar infraestrutura no transporte de massa como ferrovias e ônibus – havia mentalidade imediatista, outro mal do Brasil, de que pouquíssimos brasileiros teriam veículos devido ao alto preço. Os anos se passaram e agora o Brasil enfrenta uma de problemas: ruas estreitas, asfaltos de má qualidade, maioria das curvas sem caimento para dentro dele de forma a aumentar a força centrípeta, buracos e crateras nos asfaltos.

Muitos dos acidentes, ou a maioria deles, decorrem da imprudência humana (condutor), mas há os acidentes – como ocorrido comigo em 2007 no trajeto Arraial do Cabo e Rio de Janeiro – ocasionados pela má execução da obra viária. No acidente comigo pesquisei conscientemente os motivos. Naquele dia estava chovendo e o carro deslizou na pista. Entrei num matagal e depois o veículo capotou três vezes – só parou devido um troco. No socorro fiquei sabendo que a localidade era conhecida como “a curva da morte”. Os bombeiros e policiais me disseram que era comum acidentes ali mesmo em dia ensolarado e o motivo era devido a própria pista: o ângulo de inclinação era para fora da pista. Pasmem. Resultado: aumenta-se a força centrífuga tornando a probabilidade de o carro sair da pista maior.

No mérito de caminhões e restrições diante de alguns horários e o transporte coletivo

Como dito a mentalidade imediatista favoreceu o transporte de mercadorias por vias terrestres: ruas. Os custos com este tipo de transporte ao Brasil não compensam. A maioria dos produtos hortifrutigranjeiros acabam se deteriorando na viagem. E quem paga o prejuízo? Os consumidores. Os produtores e os transportadores não querem perder dinheiro. Os compradores e revendedores também.
As poucas linhas de ônibus geram atrasos, aborrecimentos à população. Pior é ver o descaso com os estudantes das redes públicas de ensino e idosos. Aliás, uma boa matéria para A Máfia do Transporte Público Brasileiro.

Em vez disso nossos “honrados” políticos – não todos, mas a maioria – discursam poeticamente e enroladamente para acabar com o problema do transporte humano e de riquezas no Brasil. A lógica é o transporte coletivo e o transporte de riquezas pelos rios (é o que não falta no Brasil), mas tem que sair do papel é ir para a realidade. Projetos não faltam e datam desde Juscelino Kubitschek de Oliveira - presidente do Brasil no período 31/01/1956 a 31/01/1961. Em 1962 foi eleito Senador pelo Estado de Goiás (1962-1964).

Ah! Analisem as propostas de cada candidato. Teremos que aturar o mau administrador por quatro anos. 
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