A partir de Maio/2010 começarão as aulas à noite.
Muitos são contra devido à diminuição da visão periférica do aluno – menor luminosidade. Instrutores de CFC’s dizem que as aulas se tornarão mais perigosas para eles devido à diminuição da luminosidade. Outros comemoram a possibilidade de ganhos extras com as aulas noturnas (hora-extra).
Mas no caso de colisão? O responsável será o instrutor? Sabe-se que algumas CFC’s repassam para os instrutores os gastos mecânicos em geral para os instrutores. Imaginem os instrutores tendo que ressarcir os donos de CFC’s por danos nos veículos. Os salários já não bons se comparados com os riscos que os instrutores práticos estão expostos.
Qual o instrutor já não teve que enfrentar uma situação estressante com outros motoristas sem noção de cordialidade, respeito pelo futuro motorista?
Alguns, exaltados, insultam os instrutores e alunos. Tal situação gera estresse e males orgânicos ao instrutor.
O trânsito nas principais cidades metropolitanas se encontra a cada dia em estado precário de transitabilidade. Devido à falta de infraestrutura na engenharia de trânsito dos anos de 1960 a 1970 – tanto é que as ruas principais não são largas suficientemente para comportar o fluxo de veículos (Brasília, porém, foi idealizado com infraestrutura, bem diferente de outros estados brasileiros) e vê-se também nas edificações prediais cujos estacionamentos não atendem a quantidade de apartamentos.
Nos EUA a preocupação com a infraestrutura viária terrena se deu na década de 1950 com alargamento das vias, faixas exclusivas para ônibus etc.
O CONTRAN deve avaliar muito bem essa nova regra. Apenas decretar uma lei sem antes verificar profundamente os efeitos pode trazer malefícios em vez de benefícios.
Como sempre, alguns donos de CFC’S farão de tudo para não saírem no prejuízo delegando custos e responsabilidades aos instrutores práticos.
Quantos instrutores práticos, principalmente os de motocicletas, já sofreram acidentes? Muitos ficam quietos senão donos de CFC’s começam a chantagear com a diminuição de aulas praticas – escalam outro instrutor – diminuindo os ganhos no final do mês.