Em 2014, foram cinco óbitos registrados em acidentes do gênero em Ponta Grossa. Nesse ano, Adriano Garcia da Costa, de 32 anos, morreu em uma colisão com um carro na cidade.
Os acidentes com motocicletas e motonetas em Ponta Grossa representam a maior taxa de óbito dentre os acidentes de trânsito – empatado com acidentes envolvendo pedestres. Em 2014, foram cinco óbitos de motociclistas registrados na cidade. Os números envolvendo acidentes com motocicletas são preocupantes, afinal 87% dos acidentes com motos em Ponta Grossa deixam alguém ferido.
O Policial Militar, Kelvin Vieira, quebrou a perna em um acidente em abril de 2013. Ele ia trabalhar de moto quando o carro da frente parou sem motivo aparente. Kelvin não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão. Ele teve de ir para o Pronto Socorro Municipal onde, ao realizar o Raio-X, viram que estava com a perna quebrada.
Foram 748 acidentes do gênero registrados na cidade em 2014, onde 648 dos casos alguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa declara que, em maio de 2014, a colisão entre automóveis e motocicletas foi a ocorrência mais frequente – totalizando 58 casos em apenas um mês. Já em 2015, são 281 feridos de um total de 223 acidentes entre automóveis e motocicletas na cidade.
Em 2015, foram três óbitos registrados em acidentes com moto na cidade.
As avenidas mais perigosas e com casos mais recorrente foram a Avenida Carlos Cavalcanti (14 acidentes), Avenida Ernesto Vilela (8 acidentes) e a Rua Siqueira Campos (7 acidentes). Um dos motivos do número elevado de acidentes é a alta proporção de veículos por habitante, o que totaliza, aproximadamente, 1 carro para cada dois habitantes. Sendo que dos 181 mil veículos registrados na cidade, 24.802 são motocicletas ou motonetas.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, a maioria dos acidentes acontece por alta velocidade e imprudência do motoqueiro. E a maioria das colisões acontece quando a motocicleta fica no corredor entre os carros.
O instrutor de auto-escola, Ricardo Scheiffer Fernandes, destaca que as aulas práticas de moto são realizadas em um trajeto fechado o que, segundo ele, dificulta visualizar como o aluno agiria no trânsito.
ANDRÉ PACKER