Brasil Progresso - “A barbárie cometida hoje no plenário da Câmara ofende a cidadania brasileira. No âmbito do parlamento e do Judiciário, todas as iniciativas serão tomadas por nós, parlamentares da bancada do PT, já que as ameaças demonstram total desrespeito à condição de representante desse país”. O comunicado foi feito depois Bolsonaro disse, na tribuna no dia 09/12, a Deputada Maria do Rosário que "só não lhe estupro porque você não merece". A deputada, depois, disse que daria um tapa em Bolsonaro. Não perdendo tempo, o deputado disse que revidaria.
Quanto à agressão física, se Bolsonaro revidasse, muitos diriam "Covarde!". Ora, temos que parar com a hipocrisia de que a mulher é sexo frágil e pode perder a sua compostura. Nenhuma agressão pode ser justificada, muito menos por ser "sexo frágil". Qualquer agressão física deve ser repudiada, principalmente quem a desfere em primeiro momento. Permitir que se justifique qualquer agressão física por ser "sexo frágil" é agredir a própria CF/1988: homens e mulheres têm direitos iguais.
Já ao fato de Bolsonaro dizer que não estupraria a deputada - o que consta no vídeo -, se deve a posição do deputado em diminuir a maioridade penal, enquanto a deputada é contrária. No calor das discussões contrárias, a deputada agrediu, primeiramente, o deputado - fatos novos [gravações] podem a vir a demonstrar o contrário.
Não há o que dizer "Quem tem moral?", pois, diante do artigo 3º, da CF/1988, os dois estão errados. Que cada qual tenha a própria ideologia de vida, que é defendida pelo Estado de Direito, mas querer bradar, seja o deputado ou a deputada, para impor o pensar, não condiz com a liberdade de pensamento, de um povo civilizado.
À cassação de Bolsonaro, por que a bancada do PT não propôs cassação, imediata, dos mensaleiros do PT e de André Moura? Partido político brasileiro é assim, aos interesses deles, não do povo.