Brasil Progresso – Em meio aos tresvarios para a Copa do Mundo os superendividados chutarão bolas feitas de meias para descarregar seus descontentamentos e arrependimentos. Os incentivos ao consumismo pelo Governo Federal não cessam, de forma que na guilhotina pescoços são cortados, sem piedade pelos credores.
A ilusão é doce para se adquirir produtos, mas a realidade é tormento que muitas vezes causam graves problemas de saúde aos superendividados. Saúde é um direito de todos (artigos 6°, 196, todos da CF/1988) e as políticas somente agravam e contribuem para as cardiopatias e depressões de milhões de brasileiros. Mesmo com os incentivos governamentais graças a linha de crédito, a verdade é que o salário mínimo (artigo 7° da CF/1988) não proporciona qualidade de vida. Assim, iludidos pelo Véu de Isis da prosperidade milhões de superendividados vendem seus bens por desespero.
No final, a economia “avança” sobre condição de jogar, mais uma vez, o povo na miséria. Ou seja, dá-se a felicidade inebriante, depois lança-se o extasiado pra o caldeirão do inferno: os superendividados. O assunto é tão sério que PROCON’s já se mobilizaram para ajudar os superendividados. No PROCON de SP é possível encontrar o Núcleo de Tratamento do Superendividamento – PAS, o Senado Federal também se mobilizou quanto à realidade brasileira (acesse aqui), também há vários sites especializados para ajudar os superendividados.
Na terra do futebol, a bola da vez é proteger o consumidor de forma a educá-lo ao consumo consciente, sustentável, e não persuadi-lo ao consumismo, que o lança na caldeirão dos superendividados.