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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

De tanto beber, James Bond seria impotente, dizem médicos

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Alcoolismo faria de Bond impotente, dizem médicos

"Vodca martini, batido, não mexido" é um dos bordões mais conhecidos do agente secreto James Bond, imortalizado no cinema por Sean Connery, Roger Moore, Daniel Craig e outros atores famosos.

Mas médicos que analisaram o apreço por álcool do protagonista de vários livros do autor britânico Ian Fleming concluíram que, se fosse de carne e osso, James Bond provavelmente seria impotente e estaria à beira da morte.

Os especialistas leram os 14 romances de Bond em seu tempo livre, mapearam o seu consumo de bebidas alcoólicas e observaram que ele bebia o equivalente a uma garrafa e meia de vinho todos dias.

Nos 88 dias vividos nos 14 livros, excluindo aqueles em que Bond esteve na prisão, em um hospital ou em reabilitação, o espião entornou 1.150 unidades de álcool.

Isso equivale a 92 unidades por semana - cerca de cinco vodcas martinis por dia e quatro vezes a dose máxima recomendada para homens no Reino Unido.

O relatório dos médicos, publicado em uma edição comemorativa do British Medical Journal, concluiu: "Apesar de entendermos as pressões sociais para que se consuma álcool quando se lida com terroristas internacionais, aconselhamos que Bond faça uma reavaliação mais profunda de sua ingestão de álcool."

Patrick Davies, consultor em terapia pediátrica intensiva nos Hospitais da Universidade de Nottingham, disse à BBC : "Você não gostaria que essa pessoa desarmasse uma bomba nuclear.

"Ele é uma pessoa muito glamourosa, sai com todas as garotas e isso é totalmente incompatível com o estilo de vida de um alcoólatra, o que ele é."

Davies afirma que Bond seria classificado como bebedor-problema e estaria sob alto risco de danos no fígado, morte precoce e impotência.
Da Rússia com vodca

Bond também tinha o hábito - altamente condenável - de beber e em seguida dirigir. No livro Casino Royale, o agente parte para uma perseguição de carro em alta velocidade após consumir 39 unidades de álcool, bate e passa duas semanas em um hospital.

Em sua maior bebedeira, Bond tomou 50 unidades de álcool em um único dia, em Moscou contra 007. E o agente deixa de tomar umas e outras em apenas 13 dias em todos os livros.

Os hábitos de consumo de James Bond pioram com a idade. Ele começa a beber muito em Casino Royale (1953), embora aparentemente comece a colocar a vida em ordem em Goldfinger (1959).

No entanto, seu consumo começa a subir novamente e chega ao pico de 132 unidades por semana em A Morte no Japão (1964, adaptado para o cinema sob o nome de Com 007 Só Se Vive Duas Vezes).

Os pesquisadores afirmam que esse comportamento pode ser uma resposta à morte de sua esposa um ano antes, em A Serviço Secreto de Sua Majestade.

Para os médicos, que deixaram claro que suas observações não vieram de um estudo científico mas apenas de anotações coletadas após leituras nas horas vagas, "as capacidades de Bond mostradas nos livros são inconsistentes com o funcionamento físico, mental e sexual esperado de alguém que bebe esta quantidade de álcool".

O consumo excessivo de álcool causa 2,5 milhões de mortes todos os anos no mundo.

De tanto beber, James Bond seria impotente, dizem médicos - BBC Brasil – Notícias


Trânsito Escola – Em outras matérias Trânsito Escola já delineou o problema gravíssimo sobre o consumo de bebida alcoólica. Além dos inúmeros acidentes, a responsabilidade do Estado é notória já que permite a comercialização de bebida alcoólica, assim como dos produtores, das agências de publicidade.

Falar em controle é o mesmo que dizer para uma criança de um ano tomar cuidado com palito de fósforo. A literatura Forense tem compilações enormes sobre homicídios, suicídios, tudo com ajuda do álcool.

Por que o Estado permite que o álcool (bebida) seja comercializado?

Há dissertação afirmativa que traz lucros aos cofres públicos pelos impostos arrecadados, que os efeitos do álcool é inerente sendo a culpa exclusiva de quem bebe – ninguém aponta uma arma para a outra ingerir.

Ora, certo é dizer que ninguém obriga a ninguém a beber, que o adulto já tem noção e responsabilidade sobre seus próprios atos. Se assim fosse por que, então, pelo Código Penal, se pune quem ínsita a outra pessoa ao suicídio? Casos diferentes?

Uma pessoa já debilitada emocionalmente pode ser alvo de persuasões tanto positivas quanto negativas, como no caso de incitar ao suicídio. O ato de beber é persuadido pelas constantes publicidades, como se quem bebe irá ficar “alegre”, mais “sociável”, “ganhará” mais mulheres etc.

Ambos os casos há persuasões. Mas dirão “o suicida já não tem controle, quem bebe pode ter controle. Mais uma efemeridade para vender bebidas alcoólicas. O suicida é pessoa que vem a muito tempo em sua mente pensando (Eros e tanatus) em como se suicidar, em alguns caos a luta do ego contra o superego, o que o mantem vivo, aparentemente para a sociedade.

O álcool vicia, causa inúmeras patologias, que já é mais que conhecido por todos. As persuasões constantes publicitárias fazem as pessoas beberem cada vez mais, e quem irá controlar as bebedeiras?

A situação da humanidade é gravíssima, a OMS já soou o alarme, mas a economia de cada nação não pode parar, mesmo que corpos aumentem nos necrotérios – o que pensar dos milhões que morrem nas vias públicas.

Sim, a economia é tudo, mas economia estulta. A juventude atual sobre, e são potenciais pacientes em hospitais por alguma patologia ocorrida pelo consumo de álcool. No Brasil, o SUS está sobrecarregado, pois não tem como cobrir a quantidade de pessoas doentes.

Associações de alcoólicos aumentam mundialmente demonstrando que algo de muito sério acontece nas sociedades humanas, mas os problemas não são combatidos como devem ser. Há os que justificarão a não proibição de venda, pois já se tentou proibir, por exemplo, nos EUA e houve o tráfico. Ora, mais uma vez tal apelação é incongruente porque, se assim fosse, não haveria de proibir em tudo que já se é proibido por vastas leis.

Enfim, o problema é real, a humanidade a cada dia sofre as consequências, mas  a economia tem que crescer.

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