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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Manifestações no Brasil 2013

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Manifesto de Trânsito Escola e Brasil Progresso

Brasil Progresso/Trânsito Escola – As manifestações atuais são expressões de descontentamento contra um Estado que não é Democrática na realidade, mas, sim Absolutista. O Brasil, apesar de ser a sexta economia mundial, tem qualidade de vida de países destruídos por guerras bélicas, desastres naturais. Inadmissível numa sexta economia mundial ver aumento de populações de rua, subnutridos, analfabetos funcionais. Inadmissível, também, ver a saúde, a educação, o transporte público precários, perigosos, indignos.

Inadmissível, apesar de legal, ver agentes públicos políticos aumentando seus subsídios (salários) aumentados sem quaisquer cerimônias e sem a menor vergonha diante do piso salarial mínimo que não atende as necessidades básicas dos brasileiros, que são seres humanos também, concidadãos.

Sobre o Teto máximo dos servidores públicos

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 Piso salarial nacional

R$ 622,00

A indignação é sobre os ganhos dos agentes públicos políticos sobre o poder ridículo do piso salarial nacional. Nem tudo que é legal, não é moral. Vivemos num estado Democrático de Direito, o povo é que detém o poder, os eleitos pelo povo, e para o povo, não atendem as necessidades básicas, e naturais, de milhões de brasileiro. Vivemos, na realidade, um Estado Absolutista similar ao reinado de Luiz XV. Os soberanos (os deputados, senadores, prefeitos, ministros, governadores, presidente da república) que vivem de formas luxuosas em comparação com a totalidade do povo, não agentes públicos, que tenta sobreviver com o péssimo poder aquisitivo.

Enquanto os “reis e rainhas” comem frutas, variedades de grãos e residem em locais com infraestruturas, a maioria do povo mora em locais sem saneamento básica, sem água potável, sem segurança pública. Os filhos dos agentes públicos políticos têm condições de estudarem nas melhores universidades e concluírem, enquanto o povo em sim, não têm condições de terminar os estudos por condições precárias monetárias quanto ao ínfimo poder do salário mínimo.

O problema não está em quanto os políticos ganham (subsídios), mas o quanto ganham sem darem condições dignas, como deve ser, de vida aos milhões de cidadãos brasileiro (povo).

Simbolismos dos ataques e manifestações 2013

Um estudo sociopolítico dos eventos

Ataques à imprensa

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Os ataques contras as emissoras de TV são respostas quanto aos atos contrários ao bem-estar do povo. Sabemos que a Rede Globo de televisão já foi conivente com os militares e coordenam políticas em seu próprio interesse.

Eis um exemplo:

Um dos primeiros atos democráticos

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Em 1984, Leonel Brizola, em um dos primeiros atos democráticos, dos primeiros anos de existência da Constituição federal de 1988, teve o direito de resposta concedido pela justiça. A Rede Globo de Televisão foi obrigada a permitir o pronunciamento de Leonel, mas se fez pela voz do então apresentador Cidi Moreira.

Exploração da fé

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No Brasil, a fé tem sido explorada diante de um povo já sofrido com o padrão de vida indigno imposto pelo salário mínimo – não podemos esquecer que milhões de brasileiros não ganham o piso salarial mínimo, tanto é verdade que existe a bolsa família (meio paliativo e eleitoral como “pão e circo).

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As ações de “vandalismo” contra os repórteres e veículos de tais emissoras são respostas de descontentamento, revolta contra as emissoras, respectivamente, que distorce as informações e explora a fé. Por impunidade das autoridades públicas em permitir, por exemplo, a exploração da fé, os “vândalos” agiram como expressos de revolta nacional.

Ataques aos policiais

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A imagem acima denuncia um ato de “vandalismo” de um rapaz, e outros manifestantes, que tentam atacar os policiais, acuados. Não podemos esquecer que, historicamente, a guarda, os policiais, não são treinados para permitir manifestações populares, mas para oprimir manifestações populares contra o Estado – este é fictício, o que dá existência ao Estado são os agentes públicos. O uso de gás, de cacetes são comuns no uso em manifestações pacíficas como, por exemplo, de manifestações de professores.

Os ataques de manifestantes aos policiais se devem as revoltas contra ações de abusos de poderes cometidos largamente. Sabemos que o protecionismo corporativo dentro dos Batalhões Policiais ensejam ações cruéis de agentes militares, os desumanos, aos civis – não são todos os policiais que são assim. E há exemplos, de militares (bombeiros e PM) a desacatarem ordem de superiores quando contrários ao Estado de Direito.

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Foto: civis sendo atacados por agentes do Estado Ditador

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Não podemos esquecer que os militares (194 a 1985) agiram por força de políticas exteriores entre duas potências bélicas da época como os EUA e a URSS. Ou o Brasil era capitalista (pró-americana) ou era comunista (pró-União Soviética). A Constituição Federal de 1988 é pós-golpe militar e devendo os direitos humanos, através de tratados internacionais, e garantias fundamentais da pessoa humana.

Os “vândalos”, os “arruaceiros”, que agiram contra a truculência dos militares, não podem assim serem considerados no Estado Democrático de Direito, pois a Constituição Federal, de 1988, preconiza a legítima defesa, em estado de necessidade, mesmo contra atos de abusos de poderes de agentes públicos, ou agentes militares. E sabemos que a filosofia – tanto é que há cartilha editada pela presidência da república sobre direitos e deveres dos policiais.

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O ato acima é de ações de “vândalos”? A imagem é sobre fato histórico do Brasil, no período militar. Não podemos deixar que a mídia midiática distorça às situações. As revoltas contra o Estado Ditador, contra os militares agressores, na época, causaram estragos nos bens públicos, patrimônios públicos.

Na foto a seguir podemos dizer que houve “vandalismo” ou legítima manifestação?

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As pichações feitas nos muros, por manifestantes, de 2013, não podem ser consideradas como ações de “vândalos”.

São, sim, atos de vandalismos, por exemplo, atos de depredações de banca de jornal, como eu e milhões de brasileiros assistiram nas emissoras televisivas. Não há proposito universalista, mas egocêntrico, vil. Estes, sim, devem ser presos.

O soberano corrupto Congresso Nacional

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As manifestações atuais se devem a acontecimentos que ferem a moralidade administrativa. Apesar da legalidade dos atos dos parlamentares, a absolvição de Jaqueline é imoral.

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A violação do direito de “ir e vir”

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A Constituição Federal, de 1988, preconiza o livre direito de ir e vir, quando em tempo de paz, de manifestações populares, desde que breve comunicado às autoridades públicas – para providenciarem o controle do trânsito e proteções aos usuários de vias terrestres -, de forma pacífica e não paramilitar.

Por exigências da FIFA, num raio de 3 km (três quilômetros) só podem entrar na localidade de evento esportivo, os jogadores, a imprensa e quem comprou os ingressos. Ora, por mais que os agentes públicos políticos aceitaram as exigências da FIFA, manifestações pacíficas, sem armas e não paramilitares, não podem ser cerceadas no livre direito de ir e vir. Principalmente diante do caos provocado por improbidades administrativas, que lesam milhões de brasileiros.

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Senhor presidente da FIFA. O Brasil é soberano, o povo é soberano. Aos agentes públicos políticos, quaisquer atos contra manifestações pacíficas é contra a Constituição Federal, contra a soberania popular (artigo 1°, parágrafo único).

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V. Exª presidenta da República, que teve seus direitos humanos violados no Golpe Militar, que agiu contra um Estado Ditador, eu, Sérgio Henrique, autor dos blogs Brasil Progresso e Trânsito Escola, venho, por este manifesto, pedir o cumprimento do artigo 3°, da CF/1988.

Inadmissível ter subnutridos, subsídios altos em detrimento do sofrimento do povo humilde, sofrido, que enfrenta um transporte público caótico, que fere os direitos do consumidor, de um salário mínimo desumano aos olhos da dignidade, das arbitrariedades das instituições bancárias com seus juros exorbitantes e arbitrariedades (propaganda enganosa por omissão) aos consumidores, dos abusos de poderes cometidos pela política ainda com formação opressora às manifestações populares (professores, estudantes etc.). Enfim, vivemos num Estado Democrático, mas com ações de um Estado Absolutista.

Não sou a favor da violência, mas se justificam os atos violentos de manifestantes diante dos abusos de policiais militares, ou quaisquer agentes públicos. A proporcionalidade e razoabilidade devem se ater aos preceitos constitucionais, aos preceitos da Administração Pública.

O Congresso Nacional, a política brasileira, em si, virou antro de interesses partidários e não interesses do povo.

Sua ação, sua manifestação, sua conversa com os manifestantes, para, juntos, procurarem soluções, é o meio mais humano, sensato e patriota, que se possa ter para acabar com esses ataques, os atos bárbaros que não privilegiam e não enobrecem qualquer ser humano diante de uma sociedade civilizada, democrática.

Solidariedade, fraternidade e igualdade devem ser os pilares de nações Democráticas.

“Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças

brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se

autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”.( DARCY RIBEIRO )

“O Brasil cresceu visivelmente nos últimos 80 anos. Cresceu mal, porém. Cresceu como um boi mantido, desde bezerro, dentro de uma jaula de ferro. Nossa jaula são as estruturas sociais medíocres, inscritas nas leis, para compor um país da pobreza na província mais bela da terra. Sendo assim, no Brasil do futuro, a maioria da gente nascerá e viverá nas ruas, em fome canina e ignorância figadal, enquanto a minoria rica, com medo dos pobres, se recolherá em confortáveis campos de concentração, cercados de arame farpado e eletrificado. Entretanto, é tão fácil nos livrarmos dessas teias, e tão necessário, que dói em nós... A nossa conivência culposa”.( DARCY RIBEIRO )

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transitoescolaeducacao@gmail.com

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