Por 21 votos, os vereadores de Cuiabá aprovou nesta quinta-feira (23) um projeto de lei, de autoria do Executivo, que regulamenta a gratificação de produtividade dos agentes de trânsito. Com o acréscimo de gratificações, o salário base dos 'amarelinhos', que hoje é de R$ 850, pode chegar a R$ 2 mil, de acordo com o Sindicato dos Agentes de Trânsito do município. Agora, o projeto segue para o prefeito Mauro Mendes (PSB).
O projeto cria a carreira de agente municipal de trânsito e transporte no município de Cuiabá. A aprovação ocorreu após ampla discussão entre os parlamentares que temiam a abertura de espaço para a instação da chamada 'indústria das multas'. Esse que daria item na mensagem, no entanto, foi alterado após votação de um requerimento apresentado pelo vereador Allan Kardec (PT), antes da aprovação.
O artigo modificado, de acordo com o vereador, daria autonomia ao secretária de Transporte Urbano para implantar outras medidas, como, por exemplo, incluir a aplicação de multa como critério de produtividade. “O texto da maneira como estava era totalmente inconstitucional", afirmou o parlamentar.
O presidente do sindicato da categoria, Alan Ramos, afirmou que o acréscimo salarial dependerá do trabalho a ser desempenhado pelos agentes. “Podemos registrar até dois mil pontos com apoio a acidentes, palestras, fiscalização de transporte público, etc. No caso de insubordinação a superiores, o agente já perde automaticamente 500 pontos", disse.
Em protesto contra a regulamentação, os agentes paralisaram as atividades por uma semana em abril deste ano.
Fonte: G1
Trânsito Escola – A lógica da ilógica é multar? Com certeza há muitos condutores que são verdadeiros antissociais e infringem leis pelo simples fato de sentirem prazer.
O problema é que tudo no Brasil ocorre de forma paliativa, não há visão futurista, ou seja, preventiva. As vias públicas foram criadas para comportarem poucos veículos, já que se pensava que brasileiro não teria dinheiro para comprar carro particular. Mas as políticas federais incrementaram as vendas de automotores como forma de tirar o Brasil do atraso socioeconômico. Pois bem, alguém informou que as vias públicas terrestres são verdadeiras pistas anacrônicas a atualidade do Brasil? Não, ou fizeram descasos mesmos – o povo que se vire.
E nas políticas distorcidas os prédios foram construídos – anos de 1970 a 1980 – com garagens inexistentes ou apertadíssimas. Ao proprietário veicular restava estacionar nas ruas das capitais.Sem garagem no edifício e pouquíssimos edifícios garagens, onde os Poderes Públicos querem que o cidadão estacione seu veículo? Nas nuvens (Google Driver)? O projeto tem ares de arrecadação pecuniário através de multa de trânsito. O que é bom e correto, a aplicação de medidas eficientes para se ter locais para parar e estacionar – melhor é o transporte coletivo ampliando – não é aplicado.
