Portas trancadas, cadeados, câmera de vídeo... mas não adianta. Quem será a próxima vítima?
Nos últimos meses, na Grande Vitória, as cenas se repetem. Em um dos assaltos, em uma loja de material de construção, a ação dos bandidos foi rápida: em poucos minutos eles ameaçaram os funcionários, levaram todo o dinheiro do caixa e não se preocuparam com a câmeras de segurança.Só nesta loja são 16.
As ocorrências são cada vez mais frequentes e quem está dentro da viatura diz que não consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo e também percebe que os criminosos estão mais ousados.
"Os criminosos estão mais ousados e mais violentos nas suas ações. O policial se sente desmotivado e frustrado. Ele tem uma missão de defender a sociedade com o risco da própria vida, mas essa missão ele não está conseguindo cumprir", conta o policial militar Djalma Cavati.
Na região metropolitana de Vitória, ano passado, a média foi de 90 assaltos por dia. Em uma loja, bandido parece cliente: está sempre voltando. Já foram 11 assaltos.
Além de viaturas, armas, mais policias nas ruas, a tecnologia também pode ajudar a polícia. No Espírito Santo, o telefone celular virou ferramenta de trabalho. Funciona assim: imagine uma blitz no trânsito. Para conferir os dados do suspeito, basta digitar o nome completo no telefone e rapidamente as informações aparecem: altura, cor da pele, cor do cabelo, nome do pai, nome da mãe... e se a pessoa tem passagem pela polícia.
Nas mãos do cidadão o celular também pode ajudar a segurança pública. No Espírito Santo, qualquer pessoa pode saber se um carro foi roubado ou não. Cerca de 13 mil pessoas já baixaram o aplicativo que é de graça, é só digitar a placa do veículo, para receber todas as informações do banco de dados do Detran.
Quem sabe assim, com tecnologia e a parceria da população os criminosos parem de roubar a cena.
Fonte G1
Trânsito Escola – Se o aplicativo realmente funcionar será uma ajuda enorme para os cidadãos e para a própria polícia. Claro que a tecnologia é sempre importante, mas se faz sempre necessário a presença de policiais militares nas ruas para coibir ações criminosas.