O acidente envolvendo Anselmo Ramon, do Cruzeiro, e dois ciclistas em Camaçari (BA), ganhou um novo capítulo. Na hora do atropelamento, o jogador não estava com a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O fato, no entanto, não agrava a situação do futebolista. Por conta disso, ele foi multado.
João Uzzum, delegado responsável pelo caso, recebeu o boletim de ocorrência e declarou que o documento informa a ausência da CNH na hora do fato. Nesta terça-feira, dando continuidade à investigação, cinco pessoas foram escutadas. Entre os que prestaram depoimento está Ednaldo de Souza Santos, 48 anos, uma das vítimas do acidente.
O sobrevivente revela que ele e Cícero Macedo, que faleceu na hora do acidente, passaram a noite na chácara de um amigo e que, quando retornavam para casa, na manhã seguinte, pararam para descansar embaixo da sombra de uma árvore. Neste momento, a dupla foi atingida pelo veículo conduzido por Anselmo Ramon.
O proprietário do sítio em que a dupla esteve na noite anterior ao acidente também prestou depoimento e confirmou a versão de Ednaldo. Parentes das vítimas também foram escutados por João Uzzum.
Uma situação ainda inquieta os responsáveis pelo inquérito. O fato de o atleta ser socorrido em um hospital distante do local do acidente, sendo que existe um pronto-socorro próximo da região, será investigado.
Os policiais esperam obter acesso às imagens de uma empresa que está a 700 metros do local para tentar obter mais informações sobre o acidente. O atacante do Cruzeiro prestará o seu depoimento nesta quarta-feira.
Anselmo Ramon estava sem CNH em acidente que matou ciclista – Terra Brasil
Trânsito Escola – Acidentes automobilísticos – independente de fatores humanos, como alcoolemia, sob efeitos de drogas (lícitas e ilícitas), imprudência, negligência – podem acontecer. Falha mecânica, não por ausência de manutenção veicular, não possibilita ao condutor controlar o veículo satisfatoriamente, como no caso de falta de freio, por exemplo. Lixo nas vias públicas, principalmente cacos de vidros, de garrafas jogadas pelos próprios usuários de vias terrestres, pedras jogadas por vândalos, vagabundos, para furtarem motoristas, óleo nas pistas de rolamento derramado por veículos sem manutenção, sem cuidados no transporte de óleo usado de cozinha etc., ataques repentinos de coração.
Conduto, a maioria dos acidentes automobilísticos atuais são cometidos por condutores que ingeriram álcool antes e durante o trânsito. Outros acidentes se devem as jornadas exaustivas dos condutores profissionais que necessitam das longas jornadas de trabalho para garantirem o sagrado alimento.
No caso do jogador há de se investigadar o motivo do acidente, isto é, as causas que levaram ao acidente e morte.