O ator Marcos Pasquim teve a carteira de motorista apreendida após se recusar a fazer o teste do etilômetro ao ser abordado por agentes da Operação Lei Seca, da Secretaria de Estado de Governo, na noite deste domingo (25). De acordo com a assessoria de imprensa da Lei Seca, o ator foi parado na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, na Zona Sul do Rio.
Segundo a Lei Seca, Pasquim sofreu as seguintes sanções administrativas: apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa de R$ 957,70 e perda de sete pontos na carteira. A infração é considerada gravíssima. Como o motorista apresentou um condutor habilitado, o carro dele foi liberado.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do ator, mas até as 15h não obteve resposta.
Otaviano Costa
O ator Otaviano Costa, o Haroldo, da novela "Salve Jorge", foi abordado por agentes da Operação Lei Seca, na noite desta segunda-feira (19), durante blitz na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Otaviano se recusou a fazer o teste do bafômetro, teve a habilitação (CNH) apreendida, recebeu multa de R$ 957,70 e perdeu de sete pontos na carteira. A infração é considerada gravíssima.
Como apresentou um condutor habilitado, o carro dele foi liberado. Até as 17h, o G1 não havia conseguido contato com o ator.
G1 - Marcos Pasquim tem habilitação apreendida em blitz da Lei Seca - notícias em Rio de Janeiro
Trânsito e Conhecimento - "A lei é dura demais, deveria ter ao menos uma tolerância para tomarmos um ou dois cálices de vinho. Mas fazer o quê? Eu agora ando de táxi, mesmo quando vou para a casa dos amigos e sei que vou beber", conta Marcos.
Com estas palavras o ator confessou que é responsável e quando bebe procura pegar táxi em vez de dirigir. O que ficou estranho foi o fato de ele ne negar a fazer o teste de alcoolemia. Se de início se demonstrou responsável com a própria vida e das demais pessoas e, por isso, não queria dirigir quando sob influência de álcool por que ele não contribuiu com a fiscalização e não fez o teste?
Tudo bem que é um direito constitucional (art. 5°, inciso II) e, por enquanto, não há lei infraconstitucional que obrigue a assoprar ao bafômetro (teste etilômetro), todavia, o fato de contribuir dá força à lei, isto é, ajudar a criar um hábito de forma a mudar a postura de pessoas que ainda teimam em beber e dirigir.
Quem se lembra do uso de cinto de segunda no início da novidade? Os brasileiros reclamavam, pois amarrotavam os ternos, as blusas, assim eram as alegações para não usar o cinto de segurança. Com o passar do tempo e campanhas educativas, os brasileiros notaram a importância do uso de cinto de segurança para todos os que se encontravam dentro de veículo.
Campanhas educativas ajudaram na troca de hábito, de aversão ao cinto de segurança ao comprometimento com a própria integridade física.
Se todos colaborarem, os que não beberam, realmente, e quando dirigindo, mas parados, numa abordagem da Lei Seca, não recusassem a assoprarem o bafômetro, a alegria da vida sorriria deixando a tristeza da morte no esquecimento.
