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domingo, 25 de novembro de 2012

Entenda a diferença entre tabelas de financiamento de imóvel

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Para quem vai comprar um imóvel financiado, não basta olhar a tabela de preços nos classificados ou na corretora. É preciso estar atento a outras tabelas: a Price ou SAC, modalidades que irão definir o valor das parcelas do financiamento. A escolha entre um desses dois modelos vai influenciar diretamente o valor das prestações.

Na tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), as prestações começam altas e vão ficando menores. Já a Price mantém a cifra das mensalidades constante do início ao fim.
"É errado comparar as tabelas pelo valor dos juros. A taxa é a mesma para as duas. O que difere é a maneira como os juros serão pagos", afirma o economista Roberto Sampaio, consultor da Empírica Real Estate.

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Os juros são calculados sobre o valor da dívida. No sistema SAC, as financiadoras colocam uma grande parte da dívida para ser quitada já no início da série de pagamentos, e com o tempo vão amortizando (diminuindo) esse valor. Sampaio explica: "a ideia por trás disso é receber a maior parte do valor emprestado no menor prazo. Isso deixa as primeiras prestações altas".
A tabela SAC é hoje o tipo mais usado de cálculo para o financiamento de imóveis, porque deixa as financiadoras mais protegidas, afirma a professora Eliane Monetti, do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP. "Ao oferecer parcelas cada vez menores, evita-se a inadimplência. Se o comprador conseguiu pagar os altos valores das primeiras prestações, provavelmente conseguirá arcar com as últimas", diz Monetti.

No sistema Price, a lógica é pagar pouco da dívida no início e mais ao final do contrato. Para resultar numa mensalidade fixa, há um balanceamento com os juros.
Como não há o pagamento de grandes parcelas iniciais, a incidência de juros é bem maior no começo, mas com o tempo e a diminuição da dívida, a conta se inverte: a maior parte será para quitar o empréstimo, e a porcentagem dos juros será menor. Essa forma de cobrança não se reflete no valor das parcelas, que permanecerá sempre o mesmo.

Os juros são calculados sobre o valor da dívida. No sistema SAC, as financiadoras colocam uma grande parte da dívida para ser quitada já no início da série de pagamentos, e com o tempo vão amortizando (diminuindo) esse valor. Sampaio explica: "a ideia por trás disso é receber a maior parte do valor emprestado no menor prazo. Isso deixa as primeiras prestações altas".
A tabela SAC é hoje o tipo mais usado de cálculo para o financiamento de imóveis, porque deixa as financiadoras mais protegidas, afirma a professora Eliane Monetti, do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP. "Ao oferecer parcelas cada vez menores, evita-se a inadimplência. Se o comprador conseguiu pagar os altos valores das primeiras prestações, provavelmente conseguirá arcar com as últimas", diz Monetti.

No sistema Price, a lógica é pagar pouco da dívida no início e mais ao final do contrato. Para resultar numa mensalidade fixa, há um balanceamento com os juros.
Como não há o pagamento de grandes parcelas iniciais, a incidência de juros é bem maior no começo, mas com o tempo e a diminuição da dívida, a conta se inverte: a maior parte será para quitar o empréstimo, e a porcentagem dos juros será menor. Essa forma de cobrança não se reflete no valor das parcelas, que permanecerá sempre o mesmo.

Terra

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