Diante dos eventos no Brasil em relação ao transporte ferroviário seja na Supervia e o bondinho de Santa Teresa – RJ fica difícil dizer e confirmar se as histórias ocorridas não se repetirão com o trem bala.
Mais veloz, o trem bala atinge 400 km/h (quatrocentos quilômetros por hora) superando a velocidade de muitos outros trens. Confortável, veloz e seguro serviria muitíssimo bem para desafogar o trânsito, encurtar viagens.
Contudo, por mais seguro que seja o trem bala, o trem bala necessita de trilhos seguros – ainda não se tem trem por supercondutividade – para suportar a velocidade e manter o trem no percurso. Outro fator de risco é baseado na falta de fiscalização, ou quando há é dada permissão de exploração de serviço sendo este ineficiente e perigoso onde só Deus sabe como se dá permissão a algo perigoso, que colabora para os inúmeros acidentes.
A tecnologia é sem dúvida uma grande ajuda a humanidade, mas ela em si – a não ser que se criem robôs programados para não serem negligentes e corruptos – depende da ação humana para se manter confiável, prestativa e segura.
Inúmeros acidentes no Brasil se devem à Lei de Gérson onde mutretas tomam o lugar da legalidade. Na esteira da questão vemos prédios caindo, brinquedos de parques de diversões matando pessoas, mas tudo graças a falta de fiscalização constante, a repressão consistente e eficiente aos casos concretos de alvarás ilegais, permissões fraudulentas, funcionamento de tecnologia sem as reais condições de segurança aos funcionários.
No Brasil espera-se acontecer para depois se tomar providências. Quem se lembra de um acidente envolvendo ônibus? Não havia as janelas basculantes de segurança nas laterais dos ônibus. Foi preciso que um ônibus caísse no rio e algumas pessoas morressem asfixiadas pela água para que os agentes políticos criassem lei obrigando a colocação de janelas basculantes em todos os ônibus no Brasil.
E assim caminha, infelizmente, o Brasil. A casa cai, e depois se procura solução. Até a medicina brasileira é curativa e não preventiva: espera-se adoecer para depois tratar. Mais caro sai esperar pioras do que agir no início do problema.
