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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Missa marca uma semana da morte de bebê atropelado no Méier

Rio - Parentes e amigos do menino Rodrigo Cibelli de Oliveira, de 1 ano, participaram de missa na noite desta terça-feira que marcou uma semana da sua morte. A missa de sétimo dia foi realizada na Basílica Imaculado Sagrado Coração, no Méier, Zona Norte do Rio.

Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

No local do atropelamento de Rodrigo, moradores depositaram rosas e cartazes com mensagens para o bebê e sua família | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

A mãe da criança não compareceu a cerimônia, por ainda estar muito abalada psicologicamente. Estiveram na missa, o pai, a avó materna e os meios irmãos da criança,

além de outros familiares. Apenas o Carlos Fernando Oliveira, 22 anos, irmão por parte da pai de Rodrigo, deu declaração sobre a tragédia.
"A família acredita que todos são inocentes, esperamos que a justiça dos homens vai ser cumprida. A família acompanha as investigações e depois que tudo estiver concluído, os pais irão se pronunciar", afirmou.
Fora da igreja, no local onde aconteceu o atropelamento, a esquina das ruas Coração de Maria e Padre Idelfonso Penalba, no Méier, os moradores da região depositaram rosas e cartazes com mensagens, homenageando o menino e dando palavras de conforto a família. Os próprios familiares também depositaram cartaz com mensagem de agradecimento, pelas orações e manifestações de apoio após a morte de Rodrigo.

Depoimento adiado

Envolvido no atropelamento que matou o menino Rodrigo Cibelli de Oliveira, de 1 ano, o professor de inglês Fábio Silveira Porto, de 34 anos, deveria ter prestado depoimento na tarde desta segunda-feira, na 24ªDP (Piedade). Entretanto ele não se apresentou a polícia, pois, segundo seus advogados, estaria com problemas de saúde, em decorrência ao acidente.

O carro de Fábio bateu na traseira do veículo da inspetora de polícia Edna Nascimento Silva, 45. Ela perdeu a direção e atingiu Rodrigo e sua mãe na esquina das ruas Coração de Maria e Padre Idelfonso Penalba, no Méier, na última semana. Segundo uma testemunha, o professor estava dirigindo em alta velocidade no momento do acidente.

Foto: Arquivo pessoal

Rodrigo Cibelli de Oliveira foi atingido na calçada e morreu no hospital | Foto: Arquivo pessoal

Fábio e Edna podem ter as carteiras de habilitação suspensas. O Detran-RJ abriu processo administrativo para apurar o grau de culpa de cada condutor. Segundo o delegado da 24ª DP , Ronaldo Oliveira, eles serão indiciados por homicídio doloso (com intenção) se for comprovado que estavam acima de 50 km/h, o limite de velocidade da via.

O delegado já solicitou ao Detran a ficha dos condutores para saber se acumulam multas por excesso de velocidade ou outras irregularidades. Não há infrações registradas no carro de Fábio. O condutor que for considerado culpado terá que entregar sua habilitação e fazer curso de reciclagem.

“Estamos trabalhando sob uma linha muito tênue. A imprudência caracteriza homicídio culposo (sem intenção). Mas se assumiram o risco de causar um acidente, é dolo eventual”, explica Ronaldo.

Velocidade registrada

Embora o atropelamento não tenha sido gravado pelo circuito de segurança de prédios vizinhos, câmeras da CET-Rio podem ter registrado a velocidade dos motoristas na ocasião, informou o delegado.

Foto: Leitor @brielpgomes

Acidente na Rua Coração de Maria, no Méier, envolveu dois motoristas | Foto: Leitor @brielpgomes

FONTE: O DIA

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