O governo do estado vai apresentar nesta segunda-feira ao Ministério Público e ao deputado estadual Flávio Bolsonaro a cópia dos certificados emitidos pelo Inmetro que garantem a calibragem dos bafômetros utilizados pela operação Lei Seca. A coluna “Extra, Extra”, da jornalista Berenice Seara, adiantou, no sábado, que o bafômetro de número 86323 estava sendo utilizado nas ruas após a data limite da verificação anual.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro cobrou ontem que o Estado assuma o erro pela utilização do equipamento fora da validade. De acordo com o deputado, motoristas flagrados pelo teste podem ter sido prejudicados pela falta de aferição do aparelho. Cada equipamento chega a fazer até 20 testes por noite.
— O Estado não tem como alegar que o bafômetro estava legal. O documento provou que ele não foi calibrado. E acredito que possa haver outros bafômetros nessa situação. Espero que a denúncia tenha servido para o governo atentar que todos os equipamentos têm que estar calibrados — afirma Bolsonaro.
O coordenador da Lei Seca, Carlos Alberto Lopes, disse que vai se reunir hoje com as equipes de fiscalização para verificar o documento que gerou a denúncia:
— Não sabemos o que aconteceu nesse caso específico, mas o bafômetro estava certificado até o dia 14 de dezembro. Todos os aparelhos estão corretos, é algo que tratamos com seriedade. Antes de começar as operações, todos os etilômetros são verificados.
BLOGUEIRO
CASO ALGUM BAFÔMETRO ESTEJA EM DESACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES DO INMETRO É MAIS UM RECURSO CONTRA A IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE PERANTE O ARTIGO 165.
