Li um reportagem de que os traficantes do RJ estão atormentando a vida dos cidadãos que vivem nas cidades da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana do estado. Antes de 1980 a Baixada era o centro das notícias sobre bandidagem, corrupção e homicídios. Quem se lembra do Mão Branca que fazia “justiça” com as próprias mãos contra os bandidos? Na verdade Mão Branca era um grupo de policiais que prestavam serviços aos moradores e comerciantes mais ricos da Baixada.
Como a Baixada vivia sem qualquer apoio dos governos estaduais restavam aos moradores contratar proteção “particular” dos policiais militares.
Tudo começou a mudar quando certo governador (década de 1980) do RJ proibiu de os policias subirem nos morros – atualmente se dá o nome de comunidade – para incursões. Diante disso, e sem a abordagem policial, os morros começaram a ficar independentes. Os traficantes começaram a cativar os moradores locais com “proteção”, remédios e “serviços” até então negligenciados pelos governadores e prefeitos do RJ. A tática de guerrilha aprendida nas prisões dos quartéis dos períodos de governos militares ajudaram na composição de facções criminosas.
Atualmente o atual governador do RJ, Sérgio Cabral, com sua política de polícia de implantação das Unidades de Política Pacificadora (UPPs) nas comunidades carentes, tem expulsado os traficantes e estes estão retornando as origens: Baixada. Contudo as Regiões dos Lagos e a Costa Verde estão sendo vistos como locais alternativos pelos traficantes e bandidagem.
Em Cabo Frio já existe tráfico de entorpecente parecido com a da capital; em Búzios, mais exato na Rasa, já existe homens armados e venda de crack. Pelo visto o combater do tráfico tem que ser em todo o Estado do Rio de Janeiro, senão a história se repetirá.
Leia a reportagem com Sérgio Cabral. Concordo com ele.
