A taxa de homicídios no país cresceu 32% em 15 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010. A taxa de homicídios no país cresceu 32% em 15 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010.
Segundo o relatório do IBGE, os óbitos por homicídios afetam a esperança de vida, que não é superior devido às mortes prematuras, sobretudo de jovens do sexo masculino. A criminalidade ocasiona, ainda segundo a pesquisa, grandes custos sociais e econômicos. Além das vidas perdidas, gera sequelas emocionais às famílias das vítimas, elevados custos hospitalares e
para o controle da violência, e insegurança na população, interferindo negativamente na qualidade de vida.
Trânsito
Mortes por acidentes
O índice de mortes por acidentes de transportes também é visto com preocupação no relatório e era, em 2007, de 20,3 por 100 mil habitantes, diz a pesquisa, alta de 11% em relação a 1992, quando era de 18,3 (incremento absoluto de dois óbitos por 100 mil habitantes no período).
Em 2007, os maiores valores eram observados nas regiões Centro-Oeste (27,4 por 100 mil habitantes) e Sul (26,2). A taxa mais alta era observada em Roraima (33,7) e em Santa Catarina (32,7).
Assim como nas mortes por homicídio, a proporção de óbitos por acidentes de trânsito é maior nos homens, atingindo a taxa de 33,8 para eles de 7,2 para elas em 2007.
Segundo o relatório, os acidentes de transporte, por serem um dos fatores que ameaçam a
segurança física dos cidadãos, refletem na qualidade de vida da população, que é um dos aspectos essenciais na busca do desenvolvimento sustentável.
O estudo diz, ainda, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera os acidentes de transporte como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, uma consequência da acelerada urbanização e motorização, que não é acompanhada na mesma proporção de infraestrutura.
Fonte: G1