Está é uma matéria sobre a realidade dos caminhoneiros. A economia nacional escoa por vias terrestres. É notório ao povo brasileiro que a maioria das pistas de rolamento (ruas) está em péssimo estado. Além disso, esses trabalhadores, na maioria, consomem anfetaminas para manterem-se acordados diante da carga horária exaustiva. Muitos já sofreram acidentes devido ao cansaço demasiado.
Outro problema são os constantes assaltos nas rodovias estaduais e federais. Pior é ter que dar um “agrado” ao policial corrupto que quer de qualquer maneira ganhar um extra. Mesmo o caminhoneiro estando habilitado e com a validade da habilitação dentro do prazo, documento de registro do veículo legalizado e respeitando cargas versus capacidade veicular de transporte (quantidade e peso) sofrem nas mãos de alguns corruptos policiais.
Como os caminhoneiros têm prazos de entrega de mercadoria ardilosamente os policiais enrolam e seguram por longo tempo o caminhoneiro. Resta-lhe dar um “agrado” ao policial para poder prosseguir e chegar dentro do horário. Outro empecilho é a falta de conhecimento de tecnologia.
Os modernos caminhões apresentam computador de bordo e exige conhecimento por parte do motorista. O desemprego neste setor é devido não à falta de caminhoneiro, mas a falta de caminhoneiro qualificado. Algumas empresas de transporte estão contratando caminhoneiros sem qualquer noção de informática e dão qualificação profissional. A medida tem dado certo porque para a empresa é bem melhor contratar um leigo e moldar conforme as exigências da empresa.
Se você é caminhoneiro e não tem conhecimento de informática não se deixe desanimar. Procure uma empresa e mostre que tem garra e deseja acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Outro ponto fundamental é continuar os estudos. Jamais pense que a idade é fator de recuo ou desistência. Há indivíduos com sessenta e setenta anos de idade ingressando em escolas, colégios e universidades dando lições até para as crianças e adolescente que querer é poder.
“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”. (Henry Ford - primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo)
Ah! E pensar que o povo em geral despreza tais profissionais que levam a comida para as cidades. Ingratidão e falta de cidadania.
Não percam a próxima matéria sobre Profissionais de Trânsito com o título "Motoboy, homens sobre duas rodas, motociclistas..." que estará disponível neste blog dia 14/09/2010.
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