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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Contran muda norma da cadeirinha para carro com cinto de dois pontos

Crianças de até 3 anos poderão ser transportadas no banco da frente. Mudanças para caso específico serão publicadas na segunda-feira (6).

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu alterar as regras para o uso do equipamento de retenção para o transporte de crianças em veículos que tenham apenas cinto abdominal (de dois pontos) no banco traseiro. A mudança, que deverá ser publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (6), permite o transporte de crianças de até 3 anos no banco da frente, desde que ela esteja protegida pelo dispositivo adequado à sua idade.

Já o transporte de crianças de 4 a 7 anos e meio poderá ser realizado no banco traseiro, usando o cinto de segurança abdominal, sem a necessidade do uso do assento de elevação.

A informação foi divulgada ao G1, nesta sexta-feira (3), pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O órgão destaca que as mudanças são exclusivas aos carros que possuem apenas cinto abdominal.

Blogueiro

Está comprovado que o cinto de dois pontos ou abdominal não oferece tanta segurança ao condutor e passageiro quanto o cinto de três pontos. O de dois pontos, conhecido como cinto abdominal, mantém o indivíduo fixo no assento, mas o tórax se projeta para frente. Lesões no tórax são comuns em indivíduos que usam o cinto abdominal. O cinto de três pontos, as fivelas prendem o quadril e o tórax, mantém o indivíduo totalmente preso ao assento. Como eu disse num de meus textos neste blog, infelizmente, apesar da quantidade de veículos nas vias públicas, o veículo ainda é caro para os padrões do povo brasileiro. Nos EUA, Europa e até o nosso vizinho Chile tem veículos baratos e acessíveis ao povo. Enquanto isso se vê aqui no Brasil o abismo tão comum da distribuição de riqueza. Muitos que possuem veículos automotores estão pagando prestações de até 36 meses, e não são todos que conseguem quitar as prestações. Concordo que o Brasil deve privilegiar o transporte coletivo como meio de diminuir a quantidade de veículos, mas deve também permitir que todos possam ter um veículo moderno que atendam os requisitos de segurança: cinto de segurança de três pontos, air bag, freios ABS nas quatro rodas etc.

Outro fator importante é que as vias brasileiras não comportam a quantidade de veículos atualmente porque as cidades não tiveram adequadamente infraestrutura na malha viária terrestres. Enquanto os demais países começaram a partir da década de 1950 a projetar e executar novas vias quanto a largura, corretores de acesso etc., aqui no Brasil nada se fez de concreto – é só ver os edifícios  com mais de quarenta anos que não possuem garagem ou quando possuem não atendem a quantidade de condôminos. Consequentemente os engenheiros de trânsito têm que fazer atualmente  milagres para permitir a fluidez do trânsito com segurança e sem ter os intermináveis engarrafamentos.

Como eu sempre falo o Brasil só pensa no momento e não no futuro.

 

 

 

 

 

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