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sexta-feira, 26 de março de 2010

Elementos básicos da direção defensiva

Elementos básicos da direção defensiva

Os elementos básicos da direção defensiva e, como o próprio nome diz, objetiva a segurança no trânsito. Quais são os elementos da direção defensiva e suas particularidades?

1) Conhecimento: sem o conhecimento das normas de trânsito fica difícil ter um comportamento coerente. O código de trânsito brasileiro foi elaborado de forma a prevenir acidentes para os usuários das vias terrestres. O conhecimento sobre sinalização de trânsito e normas de conduta é imprescindível. Darei exemplos da necessidade de conhecimento do código de trânsito brasileiro.
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Examinando a placa abaixo, o que o condutor deve fazer? Pergunto: qual direção ele deve tomar?

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Examinando o exemplo abaixo quem tem a preferência de passagem? Para facilitar é um cruzamento não sinalizado.
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2) Atenção: o ato de dirigir parece simples, mas envolve várias áreas cerebrais. Pode-se dizer que 95% do ato do dirigia é formado por condicionamento, ou seja, reflexos condicionados. Se o condutor ao longo da vida dirige sem a devida atenção à sua percepção dos acontecimentos externos ficará limitada a 10% contribuem com isso para acidente. Norte- se que está atento envolve fatores emocionais, psíquicos e orgânicos. O fator emocional interfere muito na compreensão do que se passa externamente e na elaboração de ideias condizentes com os fatores externos e o que o condutor deve fazer. Uma pessoa com raiva, ódio, melancólica, depressiva não pode compreender satisfatoriamente os acontecimentos na via pública. Também é prejudicial à euforia porque faz o condutor não interpretar também as informações dinâmicas e constantes na via pública. A questão da visão, isto é, o estado do aparelho pular também influencia no reconhecimento dos fatores e acontecimentos na via pública. E exemplos como miopia e astigmatismo tornam o reconhecimento das cenas externas de difícil interpretação. Logo chegamos a seguinte conclusão: para a compreensão dos acontecimentos na via pública o condutor deve estar emocionalmente equilibrado e possuir uma capacidade visual que ele dê a exata realidade do que acontece na via pública. Existem também os fatores climáticos que podem prejudicar a visualização do que acontece na via pública.

3) Previsão: prever algo está relacionado à retenção de informações, ou seja, a carga de vivências no trânsito. Um condutor sem experiência possui diminuta capacidade de prever um acontecimento externo levando muitas vezes a tomar uma atitude incompatível com a circunstância. Vamos dizer que o condutor inexperiente se depara com uma situação envolvendo um ciclista e um buraco na faixa onde se encontram. O condutor ao mudar de faixa para desviar do buraco se depara com um ciclista que vem na contramão. O que deve fazer? A resposta está nas vivências anteriores, nos reflexos condicionados (positivos ou negativos) e até no estado psíquico do condutor. Note que não é preciso ser inexperiente para ter uma previsão errônea do que se passa na via. O condutor veterano que está sob efeito de droga (lícita ou ilícita), apresente emocional abalado por uma circunstância, tenha problemas no aparelho ocular e não use lentes corretoras de visão tem probabilidades de analisar insatisfatoriamente o que acontece.
4) Decisão: decidir sobre uma atitude envolve a capacidade de ver, analisar, julgar e tomar uma atitude. O condutor vê uma placa de advertência (saliência ou lombada) e começa a diminuir a velocidade do veículo. Note que envolve “atenção” para poder ver a placa, “conhecimento” da informação contita nela, “previsão” do que pode acontecer se não diminuir a velocidade do automóvel, “decisão” com base nas informações anteriores e “habilidade” para, em poucos segundos, colocar o pé direito no freio, o pé esquerdo no pedal da embreagem para trocar de marcha e a retirada da mão direita do volante para ser colocada no câmbio de marchas. Mas a decisão pode ser comprometida por razões emocionais, drogas, imprudência, negligencia e inexperiência.

5) Habilidade: muitos condutores pensam que ter habilidade, isto é, anos de condução, é necessário para dirigir com segurança. Se assim fosse não teríamos 30.000 (trinta mil) mortes anualmente no Brasil. Como vimos anteriormente o ato de dirigir envolve “conhecimento”, “ atenção”, “previsão”, “decisão”. Não adianta ter anos de direção veicular se o condutor está “desatento”, “desconhece” a sinalização e normas de trânsito, age com imprudência ou negligência – o que ocasionará atitudes negativas nas decisões.
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