Pesquisar este blog

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

OMS e mortes no trânsito terrestre

Pesquisadores da Austrália, Grã-Bretanha e Suíça a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que acidentes de trânsito mata muitos jovens na faixa etária de 10 a 24 anos.
Acidentes de trânsito terrestres estão com porcentagens acima de violência e suicídio.
2,6 milhões de pessoas morrem a cada ano nessa faixa etária, e que as mortes ocorrem em países de média ou baixa renda (o Brasil está incluído neste grupo).

Não é a primeira vez que a OMS divulga alerta sobre as mortes no trânsito terrestre. Houve pesquisa demonstrando que as mortes no trânsito superavam as mortes por arma de fogo.
Muito se fala sobre o porquê de tanta violência no transito, mas algumas pesquisas apontam as causas:
1) Pais que justificam os erros dos filhos no trânsito, sejam como ciclista, pedestre ou motorista motorizado. A novela Caminhos da Índia no penúltimo capítulo é uma realidade quanto à forma de educar e um alerta aos pais – seja em qualquer país. Muitos protegem os próprios filhos, mas esquecem de lhes ensinar a conduta empática diante de outras pessoas. Dessa forma distorcida de ensino acabam transmitindo a idéia de que eles, os filhos, são mais importantes que as demais pessoas. Outro ponto negativo é a sociopatia que pode ser mascarada por atos culturais ditos “normais”;
2) As leis de trânsito e a eficiência judiciária. Muitos países só punem os infratores através de pagamento de cestas básicas. Para os especialistas – psicólogos e psiquiatras – deve o infrator conhecer a realidade da família que perdera o membro familiar ou acompanhar o sofrimento do acidentado – como, por exemplo, nos EUA;
3) Polícia eficiente e incorruptível. Infelizmente há policiais que aceitam e até extorquem dinheiro de infratores de trânsito;
4) Autoescolas. Infelizmente há donos de autoescolas que só querem ganhar dinheiro negligenciando o fundamento do CTB: ensinar, alertar, conscientizar; Muitas autoescolas no Brasil já foram autuadas pela fiscalização e denúncia de pessoas aos DETRANS dos respectivos estados;
5) A cultura local favorece a violência no trânsito. É o exemplo de achar que a placa de “proibido virar à esquerda” representa uma afronta a liberdade de ir e vir, e não uma condição de estudo pela engenharia de trânsito cuja proibição de virar à esquerda representa um fato preponderante para um fluxo viário terrestre benéfico aos moradores locais e escoar o trânsito para outros bairros etc.
ACESSE OS LIVROS DIGITAIS DE TRÂNSITO ESCOLA NO AMAZON

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Cópia e distribuição, sem fins lucrativos. Permissões, além do escopo desta licença — Creative Commods —, podem estar disponíveis em: http://transitoescola.blogspot.com.br/ A cópia — de qualquer vídeo aula, simulados e textos produzidos por Trânsito Escola — é permitida, desde de que cite este site / blog (colocar URL completo do texto ou 'postagem'). A não ser de fontes replicadas, que podem ser modificadas, comercializadas, de acordo com suas respectivas licenças.