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quarta-feira, 26 de março de 2014

Poluição atmosférica. O Brasil incentiva, a China combate

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Trânsito Escola – Um grave problema mundial preocupa a todos, a poluição atmosférica, principalmente pelas emissões de gases poluentes originários de veículos automotores.

A poluição atmosférica provocada pelos automóveis traz várias consequências aos seres vivos e ao meio ambiente, desde a chuva ácida – PH maior que 5,3 –, que causa desertificação, até doenças respiratórias, como o câncer pulmonar.

No Brasil, a mobilidade urbana ainda é uma cidadania de papel, ou seja, muitos são os cidadãos que não estão preocupados com a sustentabilidade deixando que os Poderes Públicos não efetivem as políticas de mobilidade urbana – infelizmente, no Brasil, ter carro é ter ótimo status, ao contrário de países que privilegiam o transporte público. Com a redução do IPI, e incentivo ao consumismo aos veículos particulares, as vias públicas abertas à circulação, além de não mais comportarem o crescente número de automóveis, a cada dia, os veículos automotores conseguem envenenar e matar os usuários de vias terrestres, com os gases lançados na atmosfera.

A qualidade do ar no Brasil é péssima, principalmente em SP, o que gera prejuízos econômicos ao país, pois, quanto mais cidadãos doentes, pelo lançamento de gases tóxicos de automóveis, mais o SUS gasta nas profilaxias. É um complexo sistema interligado, onde os gestores públicos não podem ser imprudentes, negligentes ou omissos, em suas políticas públicas à mobilidade urbana sob consequências sérias ao desenvolvimento do Brasil.

Infelizmente, as políticas públicas têm privilegiado o consumismo de veículos particulares, já os transportes públicos estão em agonia, pelas atuações pífias das concessionárias prestadoras de serviços públicos na área de transporte público. O mais drástico disso tudo é que não há ações eficientes da Administração Pública sobre as péssimas atuações das concessionárias, as multas aplicadas, por ineficiência e insegurança na prestação de serviço público (transporte) garantem às concessionárias violações, constantes, de direitos humanos aos passageiros. Ou o administrador público retira o administrador particular (da concessionária), para colocar um servidor público, até que se regularize o serviço público, ou retire a concessão, para contratar nova empresa particular, em situação de emergência – depois edite nova licitação. Mas, afinal, qual o motivo da leniência dos administradores público às concessionárias?

Na China, por exemplo, mais uma cidade, a cidade de Hangzhou, limitou a compra de automóveis, pela péssima condição do ar. Com a limitação, a cidade Hangzhou passou a ser a sexta cidade chinesa a limitar a venda de automóveis, depois de Pequim, Xangai, Cantão, Guiyang e Tianjin.

Estima-se que a poluição atmosférica na China custa até 300 bilhões de dólares anuais à China, segundo um relatório do Banco Mundial. Além dos prejuízos econômicos, 500.000 (quinhentos mil) cidadãos chineses morrem por ano no país. Além de a China se envenenar, os gases tóxicos não ficam restritos em solo chinês, pois, com as correntes de ar, outros países passam a ser envenenados, e não se pode esquecer que as partículas em suspensão acabam precipitando no solo e na água, no caso nos mares. O ciclo de destruição é preocupante, não só à China, mas mundialmente.

E o Brasil continuará incentivando e privilegiando o transporte por veículo particular?

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