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sábado, 8 de junho de 2013

Ataques aos ônibus pelo aumento de tarifa

Brasil Progresso/Trânsito Escola – Cidades do Brasil sofreram ações anárquicas contras os aumentos de tarifas de ônibus. As ações de revoltas causaram vários prejuízos aos comerciantes e usuários das vias terrestres, que não participaram da anarquia.

As ações seriam justificadas se ainda estivéssemos num Estado Absolutista – não em relação a Carta Magna, mas, na realidade, onde cada vez mais, poucos possuem qualidade de vida: saneamento básico, alimentação saudável; segurança patrimonial; água potável; saúde; estabelecimento de ensino eficiente) – ou Estado Ditador (Militar, por exemplo).

Numa nação Democrática de Direito, os cidadãos devem agir dentro dos preceitos constitucionais, como ação popular. Se nada for resolvido há, ainda, os órgãos internacionais sobre direitos humanos. O voto, apesar de ser obrigatório – típico de democracia não consolidada, como é o Brasil – é a forma mais eficaz de  se opinar e mudar o Brasil.

Ações de anarquia só destroem patrimônios alheios, bens que foram ganhos através de suor. Destruições só enfraquecem à economia interna e traz acidentes indesejáveis aos concidadãos trabalhadores que se desgastam em horas exaustivas em idas e vindas de seus lares e trabalhos.

Se há desejo de mudança há necessidade de mobilização nacional, de paralisar as tarefas diárias de trabalho – os empresários sabem que um dia não produtivo é imensa perda de lucros – seja em repartições públicas ou não. Melhor e mais eficaz são as manifestações constantes em Brasília, de forma que os parlamentares façam jus aos preceitos constitucionais, principalmente em relação ao artigo 3°, da Constituição Federal.

Atos cometidos, como o Brasil assistiu, em prol de certa justiça – aumento de tarifa de ônibus e poder aquisitivo (minguado) do salário mínimo – que todos os brasileiros têm (dignidade), não é motivo de vandalismos, anarquia, a não ser que o Brasil esteja vivendo, mesmo que disfarçado, um Estado Tirano. Neste aspecto não se trata de vandalismo, mas defender conforme às circunstâncias – quem se lembra, ou ouvi, dos atos de centenas de brasileiros contra as investidas dos militares (1964 a 1985) que matavam e torturavam?

Os brasileiros agiram, como agiram, assim como os militares brasileiro, por forças externas de disputas de poderes políticos entre as duas potências mundial da época ( Guerra Fria), não se justifica, na atual democracia regida pela Constituição Federal de 1988, tais ações. Não se pode esquecer que atos cometidos de cunho político também podem esconder interesses diversos que não sejam de criar paz, harmonia; fazer o brasileiro não agir dentro dos poderes constitutivos ordenados pela atual CF. Caos é sinônimo de desordem, mas controle sobre massas.

"Cuidado com o líder que rufa os tambores da guerra para urgir os cidadãos
em fervor patriótico, pois o patriotismo é realmente uma espada de dois
gumes. Ele tanto encoraja o sangue, como também encolhe a mente. E quando
os tambores da guerra alcançam uma tensão e o sangue ferve com ódio e a
mente se fecha, o líder não terá necessidade de assumir as obrigações de
cidadão, que infundidos com medo e cegados pelo patriotismo, oferecerão
todos os seus direitos para o líder com satisfação. Como vou saber? Por isso,
já basta. E eu sou Julio César. " [ Julius César ]

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