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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nova regras para motociclistas. Solução para reduções de acidentes?

Trânsito Escola – Os motociclistas profissionais já devem obedecer as novas regras do CONTRAN. É notório que o aumento de motocicletas nas vias terrestres causou também aumento significativo de acidentados. Mas serão os acidentes culpas exclusivas dos motociclistas?

Sabemos que as vias públicas são verdadeiras crateras lunares: buracos e buracos. A ausência de manutenção é um dos grandes problemas nos acidentes automobilísticos. As políticas de crescimento econômico voltado ao consumismo de automotores particulares são políticas sem cabimento, uma vez que as vias terrestres no Brasil são precárias quanto à sinalização e segurança.

Os pulmões dos brasileiros se assemelham aos pulmões de tabagistas, pois a fiscalização quanto à emissão de gases automotivos é assunto para criança dormir. Especialistas ensinam ao cidadão como ter calma no trânsito, mas se esquecem de ensinar ao empregadores a terem calma e não descontarem horas de atraso por culpa de intermináveis filas de carros – mas tudo pelo progresso do Brasil e melhorias da economia.

Motoristas, que não são de veículos de duas rodas, se comportam como verdadeiros egoístas atirando seus veículos para cima dos condutores de motociclistas. Tudo bem que há, realmente, motociclistas que não conduzem seus veículos de forma racional, segura, contudo, não menos importante, tais posturas se devem as exigências dos empregadores para que o empregado faça a entrega o mais rápido possível sob condição de ser despedido etc.

O problema no Brasil, como dito várias vezes por Trânsito Escola, é a falta de bons administradores públicos no Brasil – bons no sentidos de probos. A lógica do ilógico é licitações superfaturadas, e outras formas. Não se ataca o obvio: transporte público de massa.

Não o transporte coletivo através de ônibus, mas trem e metrô

Em vez disso, se constroem linhas especiais, modificam localidades de pontos de ônibus, constroem vias expressas para ônibus. Não há como resolver o problema do transporte no Brasil sob está lógica (ilógica). O transporte por trilhos, e por que não nas Bacias Hidrográficas, já que o Brasil tem várias, podem resolver de vez os intermináveis congestionamentos de trânsito ocasionados por excesso de veículos (não sobre trilhos).

Mas a quem interessa o caos no trânsito, o cansaço do trabalhador que acorda 3h para poder chegar às 7h ao trabalho, as doenças respiratórias por aspiração de gases automotivos?

Culpam-se os condutores sem que se mostre a realidade no Brasil quando se fala em transporte e mobilidade humana: incompetências administrativas; interesses visando poucos (lobistas e políticos), e não o sanar da dor diária de quem precisa se locomover nas caóticas vias aberta à circulação.

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