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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uso de simulador de direção causará aumento de preço em autoescola

Os preços dos cursos nas autoescolas sofrerão aumento com a obrigatoriedade do simulador a partir de 2013.
Os alunos terão que pagar mais caro pela utilização do equipamento que foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina e deverá custar o equivalente do preço de um carro popular.

Para o representante sindical de Catanduva, do Sindicato das Autoescolas do Estado de São Paulo e proprietário da Autoescola CEC, Cláudio Romagnolli, a obrigatoriedade do simulador vai onerar o custo dos cursos e da retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas por outro lado trará muitos benefícios aos alunos.

“O aluno poderá participar de várias situações ao mesmo tempo que antes não era possível, por exemplo, pilotar em horário noturno, com chuva, fumaça, buracos, etc”, explicou Romagnolli.
Conforme divulgado pela Federação Nacional das Autoescolas e Centro de Formação de Condutores (Feneauto), o simulador será usado por cinco aulas após o aluno ter feito o curso teórico, antes de iniciar a prática nas ruas.

“Devemos nos atentar a essa questão dos alunos fazerem cinco aulas. Ainda não temos certeza se será obrigatório ou não esse número, mas podemos afirmar que cada vez que o aluno utilizar do simulador ele vai pagar”, disse.
Ainda o representante sindical informou que o aparelho será muito útil e será mais uma forma de fazer o aluno sair preparado da autoescola para pilotar o veículo.

“Tudo que vier para somar com o conhecimento do nosso aluno, pensando sempre na segurança do condutor, passageiro e pedestre é muito bem vindo”, comentou.

No País

O presidente Feneauto, Magnelson Carlos de Souza, afirmou que o valor é algo que acabará interferindo de maneira negativa, porque o valor deverá ser, sem dúvidas, repasso.
“O simulador será usado por cinco aulas após o aluno ter feito o curso teórico, antes de iniciar a prática nas ruas”, explicou Souza.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro disse que a preocupação maior do governo é com a segurança no trânsito e dos alunos.

A questão do custo do equipamento, segundo o ministro, ainda está sendo discutida e não deverá afetar significativamente o preço dos cursos oferecidos aos futuros condutores.
“A própria autoescola tem condição de adquirir um carro popular como instrumento de formação e o custo do simulador significa um veículo popular, portanto, não alterará ou não justificará um aumento expressivo na prestação dos alunos por conta do aparelho”, disse Ribeiro.

A implementação do simulador, segundo a coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maria Cristina Hoffmann, faz parte de uma série de ações do governo para alcançar a meta estipulada, em uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir em 50% o número de mortos e feridos em acidente de trânsito.

O REGIONAL - Jornal Digital de Catanduva

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