Em Goiás, um aparelhinho promete mais segurança para pedestres e motoristas.
Em um trecho, o motorista vê de longe a sinalização no asfalto. Bem diferente de outra rodovia. A marca no chão que proíbe a ultrapassagem está apagada. Aos poucos o sinal do pneu está ficando mais forte do que a faixa do acostamento.
Dirigir à noite é mais perigoso, por isso a importância das faixas, que na GO-244, no norte de Goiás, desapareceram entre tantos buracos.
“Tem que passar pela contramão. Você bate um pneu, corta pneu que custa R$ 1,6 mil, o prejuízo é grande”, diz o caminhoneiro Joviano Gonçalves Fagundes.
As faixas de trânsito na pista precisam estar visíveis até debaixo de chuva. A equipe do Bom Dia Brasil usou um aparelho que simula o farol do carro e permite avaliar se a tinta aplicada na faixa de trânsito esta de acordo com as normas brasileiras para a sinalização no asfalto. Ele é mais exigente que o olho humano. É capaz de reprovar uma faixa que ainda não desapareceu totalmente.
O aparelho é usado em Goiás para avaliar o trabalho das empresas contratadas para pintar o asfalto. Ele identifica a quantidade de partículas de vidro misturadas na tinta. Refletidas pela luz, essas partículas brilham. Quando estão em menor número no asfalto, é sinal de que a pista precisa de uma nova pintura.
Em um trecho, as marcas não passaram no teste. “Significa que pelo tempo de aplicação dessa tinta de sinalização, o equipamento mostra que ele já está um tanto desgastada”, explica Renato Sobrinho, técnico em segurança rodoviária.
A agência de obras do estado informou que vai passar uma nova camada de tinta, que tem vida útil de dois anos.
