Luanda - O porta-voz da Brigada Especial de Trânsito (BET), inspetor João Pereira, considerou hoje, em Luanda, o uso obrigatório do capacete para motociclistas como uma medida preventiva, no sentido de evitar lesões graves em casos de acidentes.
Em declarações à Angop, o responsável frisou que, para obrigar a utilização do capacete, a corporação tem reforçado a fiscalização e as ações de sensibilização junto dos motociclistas.
“A rigorosidade no uso do capacete não deve ser encarada como uma vontade da Polícia de Trânsito, mas sim pelo facto de se registar muitas mortes, principalmente no interior do país, como consequência de choques entre motorizadas e veículos automóveis que, em muitos casos, causam lesões graves ou mesmo a morte”, sublinhou.
De acordo com João Pereira, os acidentes desta natureza afetam com mais frequência a região craniana, considerada como o motor do corpo humano, devendo, por isso, ser bem protegida.
Informou que as colisões entre veículos automóveis e motorizadas e os atropelamentos lideram a lista dos acidentes de viação registados nas estradas do país.
Recordou que pelo não uso de capacetes é aplicado ao proprietário uma multa que vai dos três mil a cinco mil Kwanzas.
Em caso de reincidência a motorizada é aprendida e só é devolvida depois do proprietário mediante uma fatura comprovativa da compra do capacete.
FONTE: ANGOLA PRESS
Trânsito Escola
A matéria acima serve para demonstrar que o uso de capacete não é uma exigência “chata”, “para tirar dinheiro do povo” como muitos condutores afirmam quando se deparam com exigências que os impedem de fazer qualquer coisa.
A lei é criada para gerar bem comum. A sociedade é formada por pessoas, cada qual tem seus desejos e vontades e para que haja harmonia entre todos se faz necessário criação de lei ou regra para todos.
Acidentes de trânsito geram prejuízos socioeconômicos: sociais porque acidente de trânsito é falha, atrevimento humano configurando o surgimento do troglodita milenar que age ao calor das emoções desvairadas; econômico porque sofre a família e a vítima de trânsito. Muitos ficam depressivos, pior quando o provedor econômico familiar fica depressivo deixando à família numa situação ruim. Mão de obra se perde, e falta de mão de obra não movimenta a economia nacional.
