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quinta-feira, 14 de julho de 2011

A impunidade nos crimes de trânsito no Brasil

Diante dos últimos acontecimentos no segmento trânsito se vê claramente que algo está errado e é preciso mudanças nas leis brasileiras.

Cada vez mais se vê pessoas morrendo no trânsito seja por excesso de velocidade, ultrapassagem. Na maioria das condenações os culpados pagam cesta básica ou realizam prestações de serviço comunitário com, por exemplo, pintar muros.

Enquanto em outros países o cidadão que comete crime de trânsito fica preso, aqui no Brasil se paga fiança – como no caso do motorista do Porsche que teve fiança fixada em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para não ser preso.

A vida humana está banalizada e nada se vê de concreto na contenção de ânimos exaltados. Cada vez mais se mata e nada é feito realisticamente para conter a criminalidade. As leis brasileiras favorecem aos sádicos e loucos agirem consciente e descaradamente nas ruas brasileiras.

Nos EUA caso um condutor cometa acidente de trânsito é obrigado a passar por exame psicológico. Só depois do laudo ver-se-á se poderá retornar a dirigir.

No Brasil poderia ser aplicado tal medida, mas é preciso fiscalização e redução de corrupção entre alguns policiais de trânsito que liberam os infratores das leis – como no caso do algoz do filho da atriz   Cissa Guimarães.

São 50 mil (cinquenta mil) mortes anuais no Brasil por negligência e imprudência de pedestres, motociclistas, ciclistas e condutores motorizados. A cultura brasileira tem em seu âmago a banalização da vida. O trânsito é uma parte do segmento social e serve muito bem como denunciador da mentalidade dos brasileiros.

É preciso educação constante, combate à corrupção ativa e passiva, melhorias nos testes psicológicos dos futuros e atuais motoristas, condenação exemplar aos que teimam matar no trânsito e fechamento de autoescolas que incentivam desobediência às leis de trânsito.

Quando algo anormal passa a ser “normal” é necessário revisar os conceitos dentro de uma nação. A civilidade é fruto de doutrinação dos instintos e discernimento dos atos bárbaros.  Quando se vive cotidianamente sem discernimento aos atos o cidadão segue sua vida condicionado, não lúcido, ao que faz.

Se há civilidade se deve as pessoas que pararam e pensaram sobre os acontecimentos em seus ambientes. Graças a essas pessoas se tem:

  1. Liberdade de expressão;
  2. Emancipação da mulher na sociedade;
  3. Abolição da escravatura negra;
  4. Direitos dos gays;
  5. O direito de votar em quem quiser.

Pense, aja, faça do Brasil um país humanitário.

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