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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Deputado Romário dá lição de anticidadania à Lei Seca

Seguidores de Romário ficam indignados

O deputado federal (PSB-RJ) Romário defendeu sua opção de se recusar a fazer o teste de bafômetro (alcoolemia no sangue) quando parado em uma blitz da Lei Seca na madrugada do dia 10/07/2011. 

O ex-jogador de futebol e atual deputado defendeu sua posição de recusa assopra no bafômetro justificando o seu direito constitucional de não apresentar provas contra si mesmo. Em um dos tuítes, questiona: “Qual foi o mau exemplo que eu dei em relação à Lei Seca”?

Romário foi criticado pelos seus seguidores no Twitter pelo mal exemplo dado ao não assoprar no bafômetro.

O baixinho se recusou a fazer o teste do bafômetro em uma blitz na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, teve a carteira apreendida e foi multado em aproximadamente R$ 950. Ele disse que voltava de uma festa julina da casa da mãe com a mulher e duas filhas e que usou o Twitter para se “defender da imprensa”.

O internauta Belmiro Neto diz que Romário “é um péssimo exemplo” e faz comentários de baixo calão sobre a atitude do jogador “vai comer m.....”. Ele insinua ainda que Romário é um mau deputado porque cria medidas provisórias e não leis definitivas.

Em resposta, Romário escreveu “Na verdade quem deve comer m.... é vc, ignorante! Se informe melhor sobre o q é medida provisória, sua imbecil !”

Romário diz ser a favor da Lei Seca. "Sou 100% a favor da Lei Seca, os números, pesquisas e estatísticas já comprovaram q diminuiu e muito o numero de acidentes. A responsabilidade é de cada um, não é agora, com 45 anos pelo fato de eu ser um deputado federal que vou ter que ficar aqui me defendendo porque na opinião da imprensa eu tenho que fazer o teste. Não fiz e não vou fazer! ".

Fonte: R7

Brasil Progresso

O problema: nem tudo que é legal é moral. À recusa de assoprar o bafômetro é defendida pela Constituição Federal de 1988, porém, existem pessoas que se aproveitam dos dispositivos constitucionais para mascararem suas intenções egocêntricas e criminosas.

Como parlamentar, Romário deveria dar exemplo de cidadania e ter assoprado o bafômetro. É o ditado popular que diz sofre a honestidade da pessoa: “Quem não deve não teme”. Nessa caso, Romário deveria, sim, por não temer nada, já que “supostamente” não tinha ingerido bebida alcoólica, ter assoprado no bafômetro.

 

A vida de encrencas de Romário

  1. O Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu ao dia de ontem (11), um inquérito que tramitava na Justiça Federal do Rio de Janeiro e investigava o deputado federal Romário (PSB-RJ) por crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético. O ex-jogador foi indiciado por ter dinamitado a pedreira de uma encosta em Angra dos Reis (RJ) após ter comprado lotes no local. A prática é proibida pela legislação ambiental. Romário passará a ser réu caso o Ministério Público Federal ofereça denúncia, que deve ser aceita pelos ministros do Supremo. O ministro Marco Aurélio foi escolhido para ser relator do caso. Em março, a Justiça Federal do Rio enviou o caso ao STF porque Romário ganhou foro privilegiado ao assumir o cargo de deputado. (informações da ABr).
  2. Enquanto jogador, Romário soca torcedor que o recriminava por não estar jogando perfeitamente. Depois Romário mais o segurança partiram para cima do torcedor e começaram a socá-lo. Advogado de Romário disse que o “baixinho” agiu por forte emoção e defendeu a própria honra.
  3. Em julho de 2009, Romário foi preso por não pagar a pensão dos dois filhos mais velhos – Moniquinha e Romarinho.

Infelizmente a mente do brasileiro não tem passado. Cidadão para ser tornar político deve ter vida pregressa ilibada. Todo os brasileiros um dia podem responder um processo por culpa própria ou não; mas casos de espancamento motivado por defesa da honra, não pagamento de pensão alimentícia, destruição de patrimônio público (hidrante, orelhão telefônico, brinquedos em praças públicas etc.), envolvimento de brigas com torcida organizada, envolvimento com tráfico de drogas, isto não pode dar margem a eleição e reeleição à cargo público político.

 

 

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