Em quase três anos de lei seca, 123 pessoas tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada na capital paulista com base na norma, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
O número representa 2% do total de 7.480 processos de embriaguez instaurados entre junho de 2008, quando a lei entrou em vigor, até abril deste ano.
O limite estabelecido pela lei é de dois decigramas de álcool por litro de sangue. Se o bafômetro apontar valor maior, o motorista é multado em R$ 957,70 e tem a carteira e o carro aprendidos.
A carteira de motorista é apreendida no momento da autuação em 80% dos casos. O condutor, então, é obrigado a entrar com um processo para recuperar o documento, o que raramente dura menos de dois meses.
Do total de processos, 468 resultaram na suspensão da carteira do condutor por um ano. No fim desse prazo, o motorista que quiser ganhar novamente a permissão de dirigir um veículo deve cumprir um curso de reciclagem.
Outros 123 tiveram a carteira cassada. A punição é aplicada quando um motorista já autuado por embriaguez é flagrado novamente alcoolizado ao volante ou cometendo outra infração. Nesse caso, não pode dirigir por até dois anos e, para voltar ao volante, tem de tirar a carteira de motorista novamente, passando pelas mesmas etapas que todos os motoristas novatos.
Prisões
Flagrados no teste do bafômetro com mais de seis decigramas de álcool por litro de sangue, 46 motoristas da capital correm o risco de ser presos. Processados, eles podem ser condenados a penas de seis meses a três anos.
Policial Militar realiza teste do bafômetro em blitz na capital
Fonte: Destak Jornal
