SÃO PAULO - O dono de uma autoescola em Itapevi, na Grande São Paulo, foi preso nesta quarta-feira suspeito de fraude nas aulas teóricas para a obtenção de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH). Em uma das unidades Centro de Formação de Condutores (CFC) Genesis, de propriedade de Leandro Cesarino, foram encontrados cinco dedos de silicone com as digitais de um instrutor credenciado que eram usadas para ministrar as aulas. Cesarino não era habilitado pelos órgãos competentes.
A prisão dele foi feita pela Divisão de Crimes de Trânsito (DCT) do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) juntamente com o Ministério Público de Itapevi. Segundo o Detran, as duas unidades do CFC estariam envolvidas no esquema. No último dia 17, na outra unidade, onde aconteciam as aulas práticas, foram presos dois sócios de Cesarino e duas funcionárias. No local a polícia encontrou 86 dedos de silicone com nome e CPF de "alunos" que supostamente estavam fazendo o curso para renovação e expedição das CNHs.
- A prisão de hoje aconteceu no momento em que o acusado "ministrava" a aula teórica, diante de 23 alunos. Ele não tem habilitação para aplicar o curso e pagava 500 reais por mês a um outro instrutor para fazê-lo - diz o delegado Wilson Zampieri, da Divisão de Crimes de Trânsito do Detran.
Segundo Zampieri, o acusado praticava a fraude havia pelo menos 2 anos. Também nesta quarta-feira, com posse de um mandado expedido pela Justiça de Itapevi, a polícia prendeu Cassia Elisangela Jamas de Figueiredo, mulher de Willian Pedroso de Figueiredo, um dos sócios do CFC Genesis preso no último dia 17. Ela também é acusada de envolvimento nas fraudes nas duas unidades.
O instrutor habilitado que participava do esquema e recebia dinheiro de Cesarino foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica e por formação de quadrilha. Ele está foragido. Todos os presos acusados de envolvimento no esquema, responderão pelos mesmos crimes.
Segundo a polícia, Itapevi é um dos focos de fraudes em CNHs. Sete outros Centro de Formação de Condutores (CFCs) são investigados pelo Detran e Ministério Público.
Em setembro deste ano, uma autoescola em Barueri, outro município da Grande São Paulo, foi flagrada praticando uma fraude similar. Pelo esquema, os alunos poderiam apenas pagar o valor das aulas teóricas, mas não precisavam comparecer. Eles moldavam a impressão digital em silicone, que era transformado num falso dedo para enganar o sistema biométrico do Detran. No local a polícia encontrou 13 dedos de silicone.
Fonte: Extra
Na matéria acima que cita que Leandro Cesarino "ñ era habilitado, para dar aulas, é mentira ele fez o curso de instrutor para dar aulas sim. Ele fez o cadastro, muito antes desse fato acontecer
ResponderExcluirPorém então ainda ñ constava o nome dele qdo o fato ocorrido aconteceu.chequem direito para ñ publicarem mentiras....
Caro leitor. A fonte é do Jornal Extra. Para tanto é seu direito de resposta. Apresente provas e peça correção da matéria. Depois apresente aqui que corrijo.
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