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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Combate ao tráfico no RJ II

Particularidades do tráfico:

1) Recrutam adolescente;

2) Fazem terrorismo;

3) As leis atuais favorecem a reincidência a criminalidade: o bom preso pode ter o regime semiaberto (a maioria foge);

4) Os advogados de defesa dizem que são reflexo do descaso

social e os traficantes agem porque não tiveram oportunidades de trabalho – mas será que uma pessoa normal, isto é, com remorso e culpa não pararia logo ao ver o sofrimento de outra pessoa frente as torturas comuns dos traficantes? Para mim quem não tem senso de piedade e remorso é sociopata, e não tem cura. 

5) Matam cidadãos (jornalistas, estudantes etc.) e são defendidos veementemente pelos ardorosos defensores dos direitos humanos, mas quando um cidadão de bem mata um bandido o primeiro é perseguido pelos defensores dos “direitos humanos”;

6) São presos, não trabalham – porque a constituição federal de 1988 não permite trabalhos forçados -, são favorecidos com agentes públicos corruptos através de aquisição de celulares etc.;

7) Nas prisões aprende ainda mais as táticas de guerrilha urbana;

8) Fazem chantagens com alguns políticos porque estes compactuam com os traficantes;

9) Na ausência do poder público dão remédios, comida aos moradores dos morros;

10) As leis constitucionais e o código penal (capenga) fortalecem a proliferação deles;

11) A sociedade (de qualquer estratificação social) usuária de droga alimenta a máquina econômica do tráfico.

Como se viu há inúmeros casos que favorecem a ação dos traficantes, isto é, que possam agir de forma que quiserem. É importante também admitir que os descasos sociopolíticos brasileiros diante de estratificações sociais baixos (negros, particularmente: Cidade de Deus é um bom exemplo) foram decisivos para a criação de guetos, e disso, à margem da sociedade, um “espaço” para formações de leis pessoais ou do mais forte.

Sim. A sociedade – elite brasileira – tem culpa na condição atual nos morros do RJ. Achando-se melhores que os negros ou pobres criaram mecanismos de confinamento – Cidade de Deus, repito, é um exemplo - para que os “iguais”, elite, ficassem longe dos “desiguais”, negros e pobres.

O que é terrorismo? E os defensores dos direitos humanos como proliferadores da bandidagem.

“Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror”, dicionário Aurélio.

Os defensores dos direitos, hipócritas, humanos defendem terroristas. Os traficantes – como se viu nos noticiários – subiam nas lajes para atearem fogo aos pneus. A ação demonstrava visivelmente o desrespeito ao morador da casa. Aí de o morador reclamar com o “cidadão” (cidadão não é terrorista, mas este é elemento) sobre a ação.

Por que os defensores dos traficantes com argumentos de direitos humanos não defendem os moradores das comunidades? Porque o morador, que não é traficante, não tem dinheiro para pagar os advogados contratados por ONGs defensoras dos direitos humanos (exclusivamente dos direitos humanos dos traficantes). Logo se vê que tais ONGs são coniventes com o terrorismo dos traficantes.

Qualquer preso tem direitos constitucionais. Os direitos humanos surgiram através de ideias iluministas. Até então os reis e rainhas governavam e ditavam as leis. O mando do rei era supremo e nada poderia impedi-lo. Se o rei achasse que uma pessoa era para ser punida (furtou uma maçã, por exemplo) sofreria várias torturas: espancamento, colocação em calabouços (locais sem ventilação, úmidos e sem qualquer higiene) até apodrecerem. Não se fazia distinção entre um furto ou homicídio. Havia também o direito do rei desvirginar donzelas dos servos. Enfim, os direitos humanos foram criados para se evitar arbitrariedades e abusos dos governantes frente aos governados. Os presos têm direitos a uma vida sem torturas física ou psicológica. Porém no Brasil o cárcere passou a serem universidades de traficantes por omissões dos poderes públicos ao longo dos anos. O fundamental: corrupção.

Soluções

1) Combates à corrupção dentro das polícias como se fez em Nova Iorque;

2) Combate à corrupção dentro dos presídios;

3) Presos potencialmente perigosos devem ficar em presídios de segurança máxima;

4) A lei penal tem que mudar: adolescentes de 16 anos devem responder pelos crimes cometidos;

5) A sociedade deve se organizar para que os governantes façam melhorias nas áreas de educação (melhorar os ensinos públicos e dá profissionalização para desestimular a bandidagem – que paga bem);

6) Os pais devem agir como pais: no primeiro delito do jovem (qualquer camada social) deve entregar o filho as autoridades competentes. O mal no Brasil é permitir a imoralidade com justificativas de moralidade falsas “é um jovem e não sabe o que faz”. Nos EUA e Europa os pais telefonam para a polícia se o filho cometer qualquer tipo de crime: dirigir sem habilitação, furtar rádio de carro etc. O mal tem que ser cortado pela raiz;

7) Ficha Limpa tem que ser aplicada sem exceções;

8) “Roubou, mas fez algo”, dito popular, tem que acabar. É a imoralidade com tons de moralidade.

O combate aos tráfico deve ser nacional.

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