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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Engenharia de carros ainda é falha

Fonte: webtranspo
De acordo com diretores de entidades e especialistas do setor automotivo, a engenharia brasileira está carente de profissionais qualificados para consolidar a indústria nacional entre as melhores do mundo. Ayres Pinto de Andrade Filho, gerente de Engenharia Avançada da Melling, fabricante de bombas veicular, relata a deficiência atual.

“A indústria avança pouco porque a formação de engenheiros é deficitária. O campo acadêmico não dá prioridade para o profissional inventivo. O formando deixa a universidade carente de preparação para inovar, ele aprende a cuidar apenas de pequenos problemas”, revela o executivo.
Na opinião de Milton Lubraico, engenheiro-chefe da Ford América do Sul - que alerta para a urgente mudança no cenário atual, sob o risco de o País regredir no processo competitivo mundial – além dessa lacuna, a receita para consolidar a evolução técnica terá que se basear na sustentabilidade dos projetos.
Para o executivo, as montadoras precisam inovar no desenvolvimento de veículos e isso exige algo mais da mão-de-obra. “Precisamos ser criativos na inovação, mas precisa ficar claro que não podemos repassar a conta para o consumidor. Uma engenharia modelo requer um acompanhamento das estratégias de sustentabilidade”, considera.
Engenheiro de formação, Lubraico afirma que trazer à tona projetos simples, como aplicação de garrafas pet na produção de carpetes para carros, são exemplos sustentáveis a serem seguidos.
“Todas as possibilidades podem ser testadas. Temos um vasto campo a ser explorado, desde que não se perca de vista a importância da funcionalidade dos automóveis fabricados”, relata o executivo, que acredita na evolução da engenharia local.
Eletricidade
Um outro exemplo citado – mas não tão barato - é a produção em larga escala de veículos elétricos, que poderão representar 5% da frota mundial nos próximos cinco anos. Entretanto, Lubraico revela que, pelo menos no Brasil, esses modelos fazem parte de um cenário um pouco distante.
“A tecnologia já é uma realidade, mas demorará para se estabilizar nos mercados emergentes. A pouca autonomia de rodagem desses modelos acaba sendo um problema. Antes de pensar em carros elétricos, é preciso dar mais espaço aos veículos híbridos”, conclui.
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