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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Enfim, G7 se rende ao clima. 70% de redução das emissões globais de gases causadores do efeito de estufa até 2050

Trânsito Escola - Os países do G7 - Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália - se renderam ao clima mundial, que cada vez mais se apresenta “hostil” a humanidade. A economia mundial sempre se baseou nos combustíveis fósseis para geração de produtos.

A emissão de gás carbônico nunca foi uma preocupação para os EUA, no período Bush, mas, com o presidente Obama, a situação muda. A economia norte-americana jamais poderia parar por motivos da reclamante Mãe Terra [orbe]. O grupo do G7 defende uma meta de 70% de redução das emissões globais de gases causadores do efeito de estufa até 2050, por todos os países signatários da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.

Os únicos países, do G7, que se mostraram resistentes à redução são Canadá e Japão, por não terem, ainda, meios alternativos de energia – mas não se comprometeram encontrá-los. O G7 também assumiu compromisso de ajudar os países vulneráveis.

A chanceler alemã, Angela Merkel, não pode ser esquecida pela história humana por sua determinação de salvar a humanidade e, consequentemente, os demais seres vivos, da destruição. Uma mulher que lutou, bravamente, pelo direito à vida de todos os seres humanos.

A medida deve ser contemplada por todos os seres humanos, todavia, os estragos, já consumados ao clima mundial, não tem como reverter. A proposta apenas diminuirá – só o futuro dirá – os efeitos climáticos do superaquecimento causado pelos combustíveis fósseis. Porém, não se deve pensar que, mesmo diante de um futuro incerto, tudo está perdido. Cada ser humano deve atuar positivamente para a redução da poluição atmosférica. Cada ação, por mínima que seja, contribuirá para diminuir os desastres naturais.

A manutenção veicular é responsabilidade de todos os proprietários para a redução da elevação da temperatura mundial. Descuidar-se dessa responsabilidade é comprometer a própria saúde orgânica, assim como dos demais usuários de vias terrestres. Não obstante, não há necessidade de ingressa na via pública para se expor aos gases nocivos à saúde biológica, do planeta, dos seres irracionais e dos próprios seres racionais.

O ar poluído não se encontra apenas nas vias públicas, mas em qualquer lugar, pois o ar se movimenta pela pressão atmosférica. Assim, mesmo dentro do lar, o proprietário negligente com a manutenção de seu veículo há de ter entranhado em suas vias respiratórias os gases prejudiciais à sua saúde. As consequências vão desde dor de cabeça até diversos tipos de cânceres.

Os seres humanos mais vulneráveis à poluição atmosférica são os bebês, as crianças, os idosos e os acamados. Todavia, um ambiente poluído pelos gases oriundos da combustão interna do motor não tarda a causar doenças cardiorrespiratórias aos adultos em plena atividade laboral. O resultado é a diminuição do PIB, de cada país, pela também diminuição – entende-se por doentes – de mão de obra.

Se a economia global tem que continuar saudável, insensato é continuar com o uso abundante dos combustíveis fósseis para geração de energia, nos automóveis, nas indústrias. Porque com a utilização abundante dos combustíveis fósseis não é possível ter economia forte, estabilizada, enquanto os Sistemas de Saúde gastam boa parte do PIB para tratar e recuperar os trabalhadores.

E o Brasil, o que fará? Desde o descobrimento do pré-sal, os governantes não deixam de se vangloriarem diante do descobrimento, o qual [dizem] elevará a economia nacional ao topo das economias das potências econômicas. Ora, o pré-sal não ajudou muito a economia nacional, não pelo descobrimento, mas pelas inúmeras corrupções, improbidades administrativas envolvendo políticos e lobistas. Além disso, a máquina administrativa do Governo Federal não parou de emitir cargos públicos, não parou de criar Ministérios, não teve controle eficiente dos gastos públicos.

Com a decisão do G7, o plano econômico global mudará. Novas políticas econômicas surgiram, de forma que se privilegie as energias alternativas, e se desestimule a energia de combustíveis fósseis. Assim, o resultado no plano econômico brasileiro deverá mudar. A pergunta que se faz é “O que será do pré-sal?”.

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