Segundo anunciou o ministro do Interior e Justiça, Tareck El Aissami, a «lei seca» vai vigorar até às 18h locais do dia a seguir às eleições e a proibição de armas de fogo é aplicável até à meia-noite de terça-feira, dia 28. Esta lei das armas só não se aplicará às forças armadas venezuelanas, aos funcionários de organismos de segurança, a empresas de transporte de valores, organismos públicos nacionais e sedes diplomáticas que cumpram funções de segurança autorizadas, enumera a agência Lusa.
Hugo Chávez testa a sua popularidade neste sufrágio marcado para o próximo domingo. De acordo com o enviado da Reuters a Caracas, Andrew Cawthorne, espera-se que a oposição na Venezuela tenha algumas vitórias nesta eleição, nomeadamente no aumento do número de deputados na Assembleia Nacional. No entanto, não será o suficiente para que Chávez perca o controlo do país, completando-se assim o 12º ano da sua «revolução socialista».
As sondagens e estudos de opinião têm indicado que a popularidade de «El Presidente» não tem ido além dos 40 a 50 por cento, valores bastante inferiores aos sufrágios de anos anteriores. No entanto, se essa margem se cumprir nas urnas, segundo refere Andrew Cawthorne, será certo que estão garantidos os 165 lugares que tem atualmente na Assembleia Nacional o seu Partido Socialista.
Fonte: IOL. pt
