Muitos acidentes acontecem no Brasil e estamos no topo da carnificina viária terrestre.
Por que os pedestres, motoristas automotivos e ciclistas não respeitam as leis de trânsito em nosso país?
"Eu tenho e sou". Essa é ainda uma condição do ser humano quando possui algo. Quem tem um veículo cujo STATUS seja conceituado - não importa se zero quilômetro ou não - é visto como pessoa que tem dinheiro. Há uma sucessão de pensamentos: “se a pessoa tem esse carro que custa, por exemplo, R$ 150.0000,00 reais, ela tem uma vida econômica boa, é lutadora, corajosa, inteligente, decidida. Há uma associação consciente e até inconsciente por parte de quem olha o carro e o possuidor.Analisando outros tópicos se vê que a vida é difícil, as distribuições de riquezas são espartanas, há, infelizmente, a mentalidade de segregação – na nossa constituição de 1988 não existe mais segregação racial – que ainda impera na mentalidade de brasileiros que se agarram a nome e sobrenome e, de certa forma, agem indiferentes às questões sociais do nosso país, senão teríamos uma sociedade menos desigual e sem os abismos comuns: negros e mulheres ainda não conseguiram os plenos direitos na sociedade (salários compatíveis com as funções desempenhadas, por exemplo); já o negro associa-se a figura de marginalização, infelizmente.
Nas décadas de 1950, para ser mais exata nos EUA, a psicologia começou a estudar os motivos de acidentes de trânsito terrestre.
Os EUA começaram a alargar as vias terrestres, procuraram tornar os veículos mais seguros – antes só se preocupavam com a beleza – criaram uma infraestrutura educacional nas escolas, colégios e universidades possuindo temas sobre a humanização no trânsito, as leis de trânsito ficaram mais severas. Foi mobilizado um rol de leis e metas educacionais. Essa empreitada incentivou muitos outros países.
Somente em 1997, com o novo código de trânsito - CTB, as leis se tornaram mais rigorosas no Brasil. Houve uma preocupação maior: educar o brasileiro para o segmento social “trânsito”.
Pesquisas feitas desde a década de 1950 traçaram perfis psicológicos:
1) Motorista que não respeita o pedestre quando este esta atravessando a rua
Não importa se o semáforo (sinal luminoso de trânsito) está no vermelho ou verde, se o pedestre está fora ou não da faixa de travessia de pedestres. O que importa ao condutor motorizado é que ele se sente privilegiado, isto é, ele está dentro de um veículo (condição de STATUS) enquanto o pedestre a pé. O condutor se sente, consciente ou inconscientemente, mais importante que o pedestre. Se analisarmos os comerciais sobre automóveis se vê claramente as mensagens subliminares de: "você está motorizado, logo se destacará na sociedade; conseguirá aquela mulher (homem) linda(o), maravilhosa(o); você é destemido ao volante, nada poderá lhe impedir". Podem dizer que não tem nada a ver e que as pessoas são adultas e não crianças. Se adulto fosse racional como dizem, não haveria mortes no trânsito por discussões de quem tem a preferência e muito menos agressões injustificáveis. Será que não existem racistas, megalomaníacos, soberbos e toda neurose humana nas vias terrestres? Disso tem:
Não importa se o semáforo (sinal luminoso de trânsito) está no vermelho ou verde, se o pedestre está fora ou não da faixa de travessia de pedestres. O que importa ao condutor motorizado é que ele se sente privilegiado, isto é, ele está dentro de um veículo (condição de STATUS) enquanto o pedestre a pé. O condutor se sente, consciente ou inconscientemente, mais importante que o pedestre. Se analisarmos os comerciais sobre automóveis se vê claramente as mensagens subliminares de: "você está motorizado, logo se destacará na sociedade; conseguirá aquela mulher (homem) linda(o), maravilhosa(o); você é destemido ao volante, nada poderá lhe impedir". Podem dizer que não tem nada a ver e que as pessoas são adultas e não crianças. Se adulto fosse racional como dizem, não haveria mortes no trânsito por discussões de quem tem a preferência e muito menos agressões injustificáveis. Será que não existem racistas, megalomaníacos, soberbos e toda neurose humana nas vias terrestres? Disso tem:
a) Pessoas racistas ( branco ao negro, negro ao branco);
b) Pessoas narcisistas que se sentiam mais importantes que as demais pessoas;
c) Pessoas mais jovens em relação a idosos: “está com pé na cova (idoso) mesmo”;
d) Indivíduos com cargo alto na empresa e o complexo de superioridade exacerbado;
e) Sádicos (aquela pessoa que sente prazer em ver a aflição humana);
f) Descarregar a fúria nos outros;
g) Conflitos de sexualidade.
g) Conflitos de sexualidade.
Enfim, uma gama de personalidade no trânsito. Não é à toa que nas décadas de 1950 os EUA - para criar uma mentalidade saudável - foram o primeiro país a permitir que os negros estudassem nas faculdades dos “brancos”, a mulher passou a ter emancipação social etc.
Quem fez autoescola recentemente assistiu “psicologia no trânsito”. Os próprios psicólogos relatam os inúmeros conflitos humanos que são expurgados nas vias terrestres.
O calor extremo assim como o frio, o som perturbador dos motores e buzinas, as filas intermináveis de veículos, o desrespeito de alguns usuários (ciclista, pedestre, condutor motorizado) deixa todos estressados. Mas não pode ser uma desculpa para agir inconsequentemente. Se assim fosse, por que em outros países com engarrafamentos colossais e até sem leis de trânsito não há tanta morte banal e agressões bárbaras no trânsito?
Cito a Índia. O inferno é lá: trânsito. E nem por isso se matam no trânsito como se matam aqui no Brasil.
Quando o respeito à vida alheia e a si próprio tem mais importância do que o STATUS do qual pertença, indiferente se está num carro importado ou não, se vê respeito e prudência.
As pessoas se esquecem de que não estão dentro de suas casas. Lá podem fazer o que quiserem? Depende. Homicídio, estupro, tráfico de drogas, pedofilia, vender produto contrabandeado. São proibidos por lei. Logo temos a certeza que não se pode tudo que quiser, mas tudo o que a lei não considera crime.
E onde está a democracia? Muitos se devem perguntar.
Democracia é liberdade, mas liberdade não quer dizer destruição dos bens alheios, fazer justiça com as próprias mãos. A democracia tem a vantagem de fazer as pessoas decidirem o que querem para as próprias vidas. O povo decide o que é melhor para elas e não uma única pessoa como é comum numa ditadura: você faz sem reclamar, e se reclamar pode morrer fuzilado.
Democracia tem representantes do povo e para o povo. Aqueles representam a vontade do povo. E quando o povo não está nem aí para as questões sociais e políticas do próprio país, o que se tem? Delegar poderes a uma ou poucas pessoas é deixá-los fazerem o que quiserem sem medir consequências às demais pessoas.
Não pensem que sociopatas não possam estar no Congresso Nacional, no meio político em geral. Sociopatas são pessoas sem remorsos. Não pensem que agem à luz da sociedade, isto é, matam, furtam e destroem aos olhos de todos. Não.
Podem ser pessoas tranquilas, corteses, amigáveis, porém só na aparência. Como não querem sofrer ações judiciais e perderem a liberdade mantêm a condição de "bom moço". Contudo lesão o patrimônio público de várias formas:
1) Obras superfaturadas;
2) Desvio de dinheiro público para contas pessoais;
3) Tráfico ou participação de redes de pedofilias;
4) Tráfico ou participação em distribuição de drogas ilícitas;
5) Coronelismo (fazem justiça pelas próprias mãos de forma escondida);
6) Privatizações com intuito de ganhar dinheiro extra.
A relação acima é um perfil de sociopata, mas nem tudo é sociopatia. Pode ser apenas um maucaratismo. A diferença é que ambos - mau caráter e sociopata - têm consciência do erro praticado, mas o segundo não sente remorso jamais. O segundo jamais se suicidará, mas o primeiro poderá.
As leis em nosso país devem mudar rapidamente.
Não pensem que sociopatas não possam estar no Congresso Nacional, no meio político em geral. Sociopatas são pessoas sem remorsos. Não pensem que agem à luz da sociedade, isto é, matam, furtam e destroem aos olhos de todos. Não.
Podem ser pessoas tranquilas, corteses, amigáveis, porém só na aparência. Como não querem sofrer ações judiciais e perderem a liberdade mantêm a condição de "bom moço". Contudo lesão o patrimônio público de várias formas:
1) Obras superfaturadas;
2) Desvio de dinheiro público para contas pessoais;
3) Tráfico ou participação de redes de pedofilias;
4) Tráfico ou participação em distribuição de drogas ilícitas;
5) Coronelismo (fazem justiça pelas próprias mãos de forma escondida);
6) Privatizações com intuito de ganhar dinheiro extra.
A relação acima é um perfil de sociopata, mas nem tudo é sociopatia. Pode ser apenas um maucaratismo. A diferença é que ambos - mau caráter e sociopata - têm consciência do erro praticado, mas o segundo não sente remorso jamais. O segundo jamais se suicidará, mas o primeiro poderá.
As leis em nosso país devem mudar rapidamente.