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domingo, 12 de abril de 2015

Ciclistas e pedestres dividem ciclovia do Parque Marinha

Há cerca de dois anos, quem precisa caminhar pelo Parque Marinha do Brasil na Avenida Ipiranga, entre as avenidas Borges de Medeiros e Edvaldo Pereira Paiva, tem que dividir o mesmo espaço com ciclistas. No trecho não existe calçada, apenas uma ciclovia. Uma obra está sendo feita no local, destruindo parte da pista de bicicletas para a criação de um passeio público.

Obra deve ficar pronta até julho

O secretário Municipal do Meio Ambiente (SMAM), Cláudio Dilda, explicou que a ciclovia é responsabilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e o passeio público da Smam. Segundo o secretário, a EPTC implementou a obra no trecho antes da licitação do projeto da Smam. Ele não classifica o fato como erro, e sim, uma adequação.


— A EPTC tinha o projeto de expansão das ciclovias e estava realizando as obras. Como o trecho do Parque da Marinha apresentou talude, ou seja, não tinha adequação de sustentação por causa do Arroio Dilúvio, a obra teve que ser feita do lado oposto —resumiu.


Mobicidade sugere melhorias para as ciclovias de Porto Alegre
Dilda afirmou que como o espaço é muito usado por pedestes e ciclistas, o conflito pode causar acidentes.


— No final do ano passado, eu estava no local e um ciclista quase atropelou uma família que caminhava na ciclovia. A adequação no local é necessária.
O projeto de construção das calçadas em torno do Parque da Marinha faz parte das obras da Copa, mas só este ano será concluído. O custo é de cerca de R$ 1,7 milhão.


No trecho da Avenida Ipiranga, a ciclovia e o passeio ficarão lado a lado, separados por uma proteção.


— Se não houver nenhum problema, a obra ficará pronta entre junho e julho — concluiu Cláudio.
EPTC nega erro de planejamento
O diretor de operações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, disse que a obra não é resultado de um erro de planejamento.


— A construção da ciclovia, que começou em 2013, não tinha previsão de instalação de calçada no trecho. O local abriga apenas frequentadores do parque, não há demanda de pedestres _ afirmou.
Para Marcelo Kalil, integrante da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade), faltou diálogo entre as secretarias.


— Antes de ter ciclovia deve ter calçada, pois a prioridade é o pedestre. A obra é um desperdício de recursos naturais e financeiros do município pois depois de dois anos, está sendo refeita.


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* Zero Hora
Fonte: Zero Hora
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