Usuário de vias terrestres e comportamento

Pelo diagrama acima dá para notar que o ser humano é um conjunto de fatores que o faz agir em determinadas situações:

• Estímulos
• Atenção
• Percepção- sentidos físicos
• Avaliação – memória
• vivência
• Identificação
• Compreensão
• Previsão
• Decisão
• Julgamento
• Execução

Estes conjuntos de fatores inerentes ao ser humano é que o faz agir seja adequadamente ou não, ou seja, comportamento diante de certas situações inesperadas.

O ser humano desde a infância é estimulado constantemente pelo meio ambiente. Os cincos sentidos físicos permitem ao ser humano perceber e interagir com o meio.

As informações provenientes do exterior fazem com que a memória se aguça, desenvolva constantemente. A compreensão dos estímulos recebidos exteriormente é desenvolvida e armazenada na memória.

Através da vivência é que o ser humano passa a julgar, compreender e executar ações. Mas os estímulos exteriores nem sempre são percebidos quando não há atenção.

Da desatenção, não há memória ou retenção, compreensão dos estímulos. Por sua vez, o julgamento diante de acontecimentos exteriores fará com que o ser humano não consiga perceber e compreender coerentemente o que acontece levando-o ser a não ter uma execução propícia.

Por isso que conduzir o veículo não é apenas ter habilidade, mas, sim, para dirigir com segurança, outros atributos importantes como atenção, conhecimento,compreensão e decisão.

Estando desatento, o condutor não tem conhecimento do que está acontecendo a sua frente, dos lados, atrás.

Desatento, o conhecimento que o condutor possui sobre regras de trânsito, sinalização e dirigibilidade defensiva, de nada servirá, satisfatoriamente, para tomar uma atitude que o livre de acidente ou que não provoque acidente.

Por sua vez, o condutor que esteja atento as circunstâncias na via, mas esteja comprometido em sua percepção (uso de álcool, por exemplo) também não terá uma resposta satisfatória diante de imprevisto. Isso porque, aparentemente, o condutor acha que está atento, mas, na verdade, o cérebro, a cognição, está comprometida, lenta. Todas as informações captadas pelos olhos são processadas no cérebro de forma lenta e os estímulos psicomotores também estarão lento.

Agora, caso o condutor esteja atendo, sem efeito de álcool no organismo, mas não possui habilidade para dirigir, a segurança dele também estará comprometida. Isso por que o condutor sem habilidade, que é adquirida ao longo de vivências ao volante, nas vias e circunstâncias, não saberá tomar atitude plausível, coerente.

Aqueles que tiraram habilitação recentemente – nunca tiveram noções de dirigibilidade ou não dirigiram – é recomendado dirigir nas vias arteriais, coletoras e locais. Depois, com conhecimento do próprio carro, de ter firmeza para conduzir o veículo, o recém-habilitado deve partir para via de trânsito rápido. Por fim, via rural como rodovia.

Podemos dizer que atenção, conhecimento, previsão, decisão e habilidade são elementos da direção defensiva. Tais elementos não estão circunstanciados somente aos condutores motorizados, mas servem para os não motorizados e pedestres.

O ciclista que não está atendo não terá conhecimento do que acontece ao seu redor, por sua vez, qualquer decisão terá probabilidade de gerar acidente ou se acidentar. O mesmo caso serve para o pedestre: desatento é comportamento perigoso a ele e aos demais usuários de vias terrestres.

Em síntese nada do que foi exposto até aqui é válido quando o ser humano não pensa globalmente, isto é, no bem de todos.

Respeite-se, respeite os demais cidadãos. Ame a vida.

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