O Hemocentro de Uberaba atenta para a necessidade de doações de todos os tipos sanguíneos a fim de aumentar o estoque com a proximidade do feriado de carnaval, período em que os hospitais ficam lotados devido aos acidentes de trânsito.
Segundo a gerente técnica do Hemocentro, Sheila Soares Silva, o sangue coletado atende 27 hospitais em Uberaba e região. Em média, são feitas 1.200 coletas e 1.600 transfusões por mês. “O sangue é um produto biológico perecível, então tem um período de validade. Temos a necessidade de que as pessoas venham sempre para fazer essa reposição. Daqueles grupos que temos mais dificuldade de obtenção e de grande utilidade é o tipo O negativo”, afirmou.
A gerente acrescenta que existe uma periodicidade para as doações, variando conforme o sexo. “As pessoas do gênero masculino podem fazer quatro doações por ano e as do gênero feminino podem fazer três, contando que não seja um período menor que dois meses”, explicou.
O departamento de Trânsito da Prefeitura da cidade realizou uma ação para conscientizar e contribuir com as doações. O chefe de Seção de Educação no Trânsito, Hélio Reis, destaca a importância da causa.
“Com as datas, o nível de sangue abaixa, os hospitais ficam sem sangue. Uma doação equivale a quatro pessoas, então se alguém está doando temos condição de salvar quatro vidas”, disse.
A motorista Vera Lúcia Rodrigues é doadora há cinco anos e afirma que nunca se sentiu mal após uma doação e segue sempre as recomendações. “Procuro alimentar bem, durmo bem e não bebo e nem fumo. Acho que é essencial antes de fazer a doação”, disse.
Para doar
Entre os pré-requisitos, é necessário ter entre 16 e 60 anos, pesar mais de 50 kg, não estar grávida e nem amamentando. Mais informações podem ser obtidas no site da Fundação Hemominas.
Trânsito Escola – Carnaval é festa, alegria popular. Mentira, cada vez mais carnaval é artigo de luxo. Os grandes bailes carnavalescos são para pouco, que possuem muito dinheiro. Nas ruas, os foliões correm risco de serem assaltados, muitos bens públicos são destruídos neste período festivo sem que as prefeituras venham a contabilizar os reais prejuízos e divulgar as suas respectivas populações. Lixo, urina, muito acidente de trânsito ocorrem há décadas sem maiores alardeios pelas mídias – algumas têm coragem de falar o que é a festa popular.
Carnaval é a festa das drogas, lícitas e ilícitas, das catarses de um povo oprimido por políticas sofismáveis. Nos meses de árduos trabalhos e sangrias profundas nas populações, por serviços públicos precaríssimos, por atuações pífias das Agências Reguladoras, o carnaval é assunto de divã.
As prefeituras argumentam que é turismo cujas arrecadações econômicas movimentam bilhões e ajudam as prefeituras a darem ótimos serviços públicos. Outra falácia, pois as melhorias nos serviços públicos não passam de contos e poesias. Pelo princípio da publicidade (artigo 37 da CF/1988), as prefeituras deveriam relatar os prejuízos, os ganhos reis e quanto custou aos cofres públicos para concretizar a festa do povo. Quem terá coragem?
Não se trata de proibir, mas se deve ater aos prós e contras, e que sejam divulgados para que a soberania popular possa ser colocada em prática.