Pesquisar este blog

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Poluição na Europa mata inclusive em níveis recomendados

Europeus expostos à poluição de longo prazo provocada por particulados emitidos por veículos e indústrias representam um risco maior de morte prematura, mesmo se a qualidade do ar alcançar os padrões recomendados pela União Europeia, alertou um estudo publicado no último dia 09.12.2013(segunda-feira).


Publicado na revista The Lancet, o artigo apontou para as finas partículas de fuligem e poeira, cujas emissões também representam um problema de saúde em algumas regiões da Ásia, principalmente a China.

Cientistas liderados por Rob Beelen, da Universidade de Utrecht University, na Holanda, analisaram 22 estudos publicados anteriormente que monitoraram a saúde de 367.000 pessoas em 13 países da Europa ocidental.

Os indivíduos, recrutados nos anos 1990, foram acompanhados por quase 14 anos. Durante o período do estudo, 29.000 pessoas morreram, segundo os dados.


A equipe de Beelen acompanhou todas as áreas de estudo para obter leituras da poluição emitida pelo trânsito entre 2008 e 2011.

Eles usaram esses dados como base para calcular a exposição de longo prazo de moradores a dois tipos de particulados e dois tipos de emissões de gases.
Levaram em conta fatores como hábitos de fumo, posição socioeconômica, índice de massa corporal e educação, que poderiam distorcer os resultados.


A maior fonte de preocupação foi o PM2.5, partículas medindo menos de 2,5 mícrons ou 2,5 milionésimos de um metro.

Uma pesquisa anterior havia descoberto que o PM2.5 é tão pequeno que pode se alojar nos pulmões, provocando problemas respiratórios e podendo, inclusive, cair na corrente sanguínea.


(Fonte: Exame - 09/12/2013)


Trânsito Escola – As informações acima são importantíssimas para nós brasileiros quando analisamos as tecnologias usadas nos carros fabricados no Brasil, as precárias fiscalizações no trânsito quanto aos automotores irregulares, as vistorias veiculares nos DETRANs, que em muito são regadas de dinheiro (corrupções ativa e passiva) e os inúmeros proprietários veiculares que acham que veículo é carroceria e pneus.

A mobilidade urbana não diz respeito somente a via (sinalização, fiscalização, conservação), mas tudo que nela transita (veículos automotores, ou os não motorizados, pedestres). Via, homem, máquina e condições climáticas são partes da mobilidade urbana, pois todos os fatores são preponderantes para os estudos e aplicabilidades de meios capazes de minimizarem os acidentes de trânsito nas vias públicas terrestres abertas à circulação.

Trânsito Escola sempre alertou ao fato de o Brasil ainda não ter políticas efetivas e eficientes de mobilidade urbana. Os usuários de vias terrestres é que sofrem pelo inércia dos governantes quanto a qualidade de vida dos brasileiros que precisam se deslocar do trabalho para o lar, do lar ao supermercado etc.

Que a nação também tenha a consciência quanto ao importante segmento social trânsito, de forma que fique atento aos discursos políticos em dias de eleições e o que os candidatos têm a oferecer de substancialidade nas políticas de mobilidade urbana, principalmente quanto aos transportes públicos.

 

ACESSE OS LIVROS DIGITAIS DE TRÂNSITO ESCOLA NO AMAZON

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Cópia e distribuição, sem fins lucrativos. Permissões, além do escopo desta licença — Creative Commods —, podem estar disponíveis em: http://transitoescola.blogspot.com.br/ A cópia — de qualquer vídeo aula, simulados e textos produzidos por Trânsito Escola — é permitida, desde de que cite este site / blog (colocar URL completo do texto ou 'postagem'). A não ser de fontes replicadas, que podem ser modificadas, comercializadas, de acordo com suas respectivas licenças.