Um estelionatário que lucrou R$ 60 mil enganando clientes de uma autoescola foi preso pela Polícia Civil em Pirapora, no norte de Minas Gerais. Paulo Alberto Souza Andrade, de 31 anos, estava sendo procurado há quatro meses.
A autoescola de Andrade vendia pacotes bem abaixo do preço de mercado. A promoção era anunciada em cartazes, faixas e folhetos da cidade. O valor chamou a atenção de aproximadamente 70 pessoas que se matricularam e começaram a fazer as aulas.
De um dia para o outro, o centro de formação de condutores fechou e o sonho de tirar a carteira de motorista se transformou em um pesadelo.
As irmãs Clara e Lara perderam oportunidades de emprego por não ter CNH. Elas caíram no golpe e acabaram atrasando ainda mais os planos profissionais.
— Ele arruinou todos os nossos sonhos.
O antigo dono da autoescola conta que teve prejuízos quando passou o ponto para o estelionatário. Ele foi obrigado a assumir uma dívida de R$ 25 mil, que ainda está pagando.
O golpista foi encaminhado para o presídio de Pirapora. Ele não tinha passagens pela polícia e deve responder por estelionato e crimes contra relação de consumo. A pena varia entre quatro e seis anos de detenção.
Trânsito Escola – Como se prevenir? Antes de ingressar numa autoescola (CFC) o candidato à habilitação terrestre deve ter em mãos o nome da autoescola, algum comprovante de sua existência, como panfleto, por exemplo. Depois, ligar para o DETRAN para saber da situação da autoescola. Pode ainda falar sobre o preço e que achou muito barato, ou relatar alguma desconfiança. Além do DETRAN, o candidato pode ver a situação cadastral da empresa na Fazendo Federal (acesse aqui).
O DETRAN tem a obrigação de dar informações sobre a situação da autoescola, se suspensa ou não, e outras informações pertinentes ao credenciamento.