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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Educação aprova criação de varas especializadas em crimes de trânsito

A Comissão de Educação aprovou no último dia 5 o Projeto de Lei 7028/13, que cria varas especializadas para julgar crimes de trânsito com o objetivo de coibir a violência nas estradas. A criação dessas varas especializadas deverá ser obrigatória apenas para cidades com mais de 500 mil habitantes.

Keiko Ota: o currículo atual já está congestionado.

O projeto ainda prevê a criação de promotorias e delegacias especializadas em crimes de trânsito.

A proposta, de autoria do deputado João Caldas (SD-AL), também prevê a inclusão da disciplina “Educação para o trânsito” no currículo do ensino fundamental. Mas, por sugestão da relatora, deputada Keiko Ota (PSB-SP), a comissão excluiu esse dispositivo da proposta.

Keiko Ota argumentou que a educação para o trânsito já é componente curricular da educação brasileira e a determinação legal é que a temática seja tratada de forma interdisciplinar e não na forma de disciplina obrigatória.

A relatora também explicou que a Comissão de Educação tem procurado restringir a inclusão de novas disciplinas nos currículos escolares porque esta é uma competência do Ministério da Educação com o auxílio do Conselho Nacional de Educação.

João Caldas, no entanto, continua defendendo a inclusão de uma disciplina exclusiva para educação no trânsito nos currículos escolares.

Tramitação

A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

PL-7028/2013


Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein

'Agência Câmara Notícias'


Trânsito Escola – Com certeza, a inclusão de uma disciplina exclusiva para educação no trânsito nos currículos escolares é um fomento para a diminuição de acidentes de trânsito, que são superiores a 50 mil, por ano. O próprio CTB prioriza a educação, e não punições.

O que vem ocorrendo é a proliferação de radares (fiscalização de velocidade e avanço de semáforo na cor vermelha), sem, contudo, ter o mesmo investimento na área de educação. Se punição fosse a base da civilidade, países que têm a pena de morte seriam exemplos de civilidade. Pelo contrário, a educação é visível em países como Japão, Suécia e Suíça.

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